O poeta morre...
O poeta morre
na foz do pensamento,
em desaguados rios
de sons de afecto,
estridentes de sentimentos,
tacteados no intuito das margens,
comprometidos às correntes do sonho,
despenteados aos ventos da alma,
copiosos de sedimentos poema...
Expostas palavras ao Universo,
desenganadas de posses,
benditas de oração.
O poeta morre
na foz do pensamento,
para que se afogue a poesia
num (a)mar inteiro de gente.
posted by joão jacinto & poemas
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