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sábado, 18 de dezembro de 2010

Terezinha C Werson

Apenas rabiscos




Escrevo apenas rabiscos

Puro sentimento

Que vai brotando do peito.

Minha mão vai deslizando

E a caneta rabiscando

No papel vai gravando.



Fico até admirada

Até mesmo encantada

Do que vejo no papel

Acho que algum anjo

Pega na minha mão

E me ajuda a rabiscar



Mais o anjo não corrige

Os erros que vou deixando

Nesta folha de papel

De sentimento entendo

De português só um pouco

Mais gosto de rabiscar.



Meus amigos me desculpem

Pois na escola foi pouco

Se quiser me ajudar

Dou permissão a vocês

Ajude-me a corrigir

Este danado português.



Terezinha C Werson

Maria Nilza,Nilzinha

Nossa vida é como o ano


Vivemos suas diversas e adversas estações

Ás vezes, um longo inverno de emoções

Noutras, a primavera de ilusões!



O amor ás vezes nos aparece

Como uma deliciosa chuva de verão

Que refresca nosso corpo, alma e coração!



E depois, simplesmente vai embora

Deixando o vazio e sua imensidão

Lágrimas de saudade, desilusão!



O amor tem dessas coisas

Mas dele não queremos fugir

Mesmo sabendo das adversidades

Mergulhamos... sem pensar em emergir!





* Maria Nilza, Nilzinha *

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

ANTÔNIO POETA

FILOSOFANDO SOBRE O AMOR


(imagem by google)
                                           






1) Quero um dia poder dizer a uma mulher: Vejo-te, como a vontade de Deus em me fazer feliz! 
2) Pode parecer ingênuo, mas celebrar a alguém “te amo”, é convicção por demais judiciosa e transcendente. A propósito, em hipótese alguma desdenhe disso!
3) A mim, basta o amor e a verdade, e se não for exigir muito, um amor de verdade. Bem maior bem, se fosse possível, seria primeiro amar e só depois se apaixonar.
4) O ideal é quando amor, sexo e prazer se confundem, isto é, quando o par consegue agregar na mesma relação, os "T T S", de Ternura, de Tesão e de Sensibilidade. Concordo, que tal união de atributos é bastante rara, todavia, qual a formosura dos feitos triviais?
5) Fazer amor não é fazer sexo. Sexo a gente só faz de vez em quando, amor à gente pode fazer o tempo todo, até mesmo quando pensamos ou sonhamos com a nossa companheira.
Fazer sexo com amor é exultar o existir. O contrário, é insultar o existir!
6) Não me importo muito com a aparência, quando me relaciono (namoro) com uma mulher, me importo sim, é com o quilate da consciência de que essa pessoa é portadora, bem como, com a sua sensualidade, afinal, sou um vaso somático que necessita muito mais de emoção e tesão do que das alusões estandardizadas pelos lobistas da mídia atuária.
7) Excede a demência todo aquele ser humano, que dissipa ou represa o transbordamento do néctar natural de um grande e verdadeiro amor.
Hão coisas, que não incidem duas vezes em nossas vidas.
8) Fato é, que muitas são às vezes que nos apaixonamos por alguém que não nos merece, entretanto, mesmo que trôpegos pelo fascínio e carência, urge reagir e não confundir paixão com amor. Paixão é exclusivamente carne. Amor é carne e espírito.
A paixão é prazer e incertezas, já o amor é prazer e placidez.
9) O amor platônico não envolve sexo, já o amor sensual, tem que ter um tanto de platônico: É exatamente daí, que vem o respeito e a ternura.
10) Não permita que em nome do amor à outra pessoa te desequilibre, te descentralize do seu próprio eixo. Se esta criatura ao menos o considerasse de verdade não agiria assim, então, mostre a ela que você se ama e não lhe ceda sua própria paz de consciência.
11) O casamento tem de ser o tempo em que o eu, se transforma em nós. Essa alusão, tanto é apropriada para as renúncias, quanto para os sonhos e conquistas.
Isso não é só papo cabeça... é papo respeito... é papo coração!
12) Em amor e sexo só duas coisas são absolutamente insubstituíveis: o beijo na boca e o abraço. Se o sabor e o toque não revelarem e eclodirem química e eletricidade, melhor parar por aí.
13) Não basta ser bom de cama, sensual, bonito ou até bem sucedido e resolvido materialmente, uma vez, que se você não tiver sensibilidade para além de a “possuir”, ainda a “sentir”, mais cedo ou mais tarde com certeza a irá perder.
14) Alguns só percebem o apreço e a nobreza da mesa de suas casas, quando a perdem pela vileza conseqüente de terem privilegiado as mesas de um bar, de jogo ou a mesa da casa da amante. Aquela que nos ama não só nos conhece... antes, nos desvenda e interpreta.
15) Depois do amor a coisa que eu mais gosto de fazer é sexo, por isso, antes, durante e depois do sexo, não sei permanecer sem fazer amor.
16) No amor, dizer e/ou relatar é muito pouco, explique sempre o porque, cordata e detalhadamente.
O esclarecimento espontâneo é a liga do são entendimento e o aditivo principal da relação.
17) Os pares não se formam para devorarem um ao outro, e sim, para se auto-nutrirem em apetecível, cúmplice e harmônico banquete. Sexo é muito gostoso, mas não é tudo!
18) "Jogar na cara" é crueldade, porquanto, significa valer-se de um afago ofertado para ferir e denegrir mais adiante. É atitude desleal e medíocre, especialmente, se dessa forma, agirmos com o nosso par.
Cuidado com as palavras, pois elas têm a força e a faculdade de transformar as coisas e as pessoas.
19) “Todas as cartas de amor são ridículas, não seriam cartas de amor se não fossem ridículas”.
Todo apaixonado peca por ciúme, não seria paixão se não houvesse ciúme!
20) "Os outros nos fazem aquilo que nós permitimos que eles nos façam". Para extinguir o fogo da paixão não correspondida, só é eficiente o bombeiro da auto-estima.
21) Esteja sempre em alerta e não se permita confundir a consternação pela perda de um amor com melancolia. A primeira é um sentimento e a segunda é desânimo ao empreendimento de seguir... de reagir.
Sendo ainda, que a primeira traduz um estado temporário de nossa consciência, já a segunda, induz até mesmo ao aniquilamento desta consciência.
22) Nem sempre, o sempre é sempre. Eis que, não raras vezes, o bobo da corte, é quem faz a corte de bobo. Quantos são aqueles que acabrunham, desdenham e deprimem ao seu par, parecendo certos de que nunca sofrerão uma reação?
Sentem-se eles absolutos e inatingíveis, todavia, quando menos aguardam são pegos de surpresa e abandonados, sendo que, com intensidade de vezes se vêm obrigados a constatarem de longe o galgar do sucesso e a felícia daquele que se foi.
23) São poucos os que conciliam com O Pequeno Príncipe: tem muita gente, que não se responsabiliza por aquilo que cativa.
24) Aquele que trai um grande amor, trai seu próprio destino. A infidelidade é ausência de caráter com os valores do mundo material, e desnatura a tola criatura em seus compromissos evolutivos com o transcendental.
Ninguém
é obrigado
a ficar
com ninguém,
mas se ficar,
que não fique,
ficando
com outrem.
25) Amar também é...
Dizer sempre que a ama e o quanto ela importa para você.

Antônio Poeta

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"Acalmai"

Acalmai


O rio corre,
é tanta água...
Não vê a hora de chegar


Acalmai vossos espíritos...
- por que não aceitar vida em gotas
e paixão em doses homeopáticas?


O rio avança,
tanto mar...
(era sem sal até se entregar)


Carmen Regina

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

JUDIT/NEFERTARI




Borboleta de Outono




Ela enfim surgiu! Tal como a lua...

Apareceu tão linda em meu jardim

(que antes era só todo abandono.)

Ela sorriu! Roçou a asa sua

pela rosa, pelo cravo e o jasmin

borboleta-estrela deste Outono.



É tão bela! E eu só posso vê-la...

Mas eu queria tê-la para mim

(mesmo que o vento seja o seu dono.)

Preciso dela! A borboleta-estrela

de nuvem e asas feito um serafim,

toda de seda, de sonho e de sono.



(JUDIT/NEFERTARI)

Mírian Warttusch

(Imagem  google)







O SABOR DE UM BEIJO




Mírian Warttusch





Quando os olhos se fecham ao sabor de um beijo,



A alma vê... se extasia com o desejo...



É mais que ver... é quando o toque se sublima,



E os lábios vivenciam do amor o clima.







...Doce delícia que os olhos não precisam ver...



Deslumbrado o beijo, na penumbra passa a ser,



forma abstrata, exata, que concebe o olhar,



Boca na boca, traduz o modo de sonhar...







Nesse carinho, o êxtase, a emoção,



Fazem disparar, com loucura, o coração!



Acendem uma centelha... e o fogo do prazer,







Se alastra... e mesmo nada o poderá conter...



Inflamado, depois de um ardente beijo,



Culmina numa entrega... num louco desejo!

Luna

teu riso é uma cascata


borbulhante

no meio da floresta

é água fresca, é brisa leve

é um sopro de mar

em noites de verão

breve...breve...





£una




Leninha - Sol

Quando estamos cheios de amor,


refletimos um sol inteiro,

e nossas pernas viram asas...

no infinito é possível irmos...

Quando estamos cheios de amor,

Somos realmente filhos da Luz.



Nenhuma dor vem pra ficar...

Não fomos feitos pra sofrer,

mas pra vencer obstaculos e lutar por dias eternos de vida.



E teremos.



Beijo grande em cada coração,

aos que sofrem ou sentem medo dos dias futuros...

Não sinta,

confie,

as mãos de seres iluminados te seguram

embalam...e te dão certeza.

Nada somos alem de energias

com vestes pesadas,

logo elas se desfazem,

e livres ...

ai sim voltamos a viver.



Leninha/Sol

22/11/2010

Claudia Vidinhas

Em cada coração uma saudade




Em cada saudade uma lembrança



De uma distância amarga



Que arrasou uma paixão.







Lembranças que nos deixam...



Tristes e Alegres por vez



Momentos tão nossos...



Que nos tiram o ar... Fazem- nos flutuar







Tristezas que de nossos corações brotam lágrimas



Alegrias que iluminam a felicidade já esquecida



Envolvendo nossas almas em desordem



Receio de esse meu arquivo apagar







Com a amplitude desse amor



Não era para desistir



Perdoa-me... Era para ficar



Mas duvidei... Na hora de partir.







Cláudia Vidinhas.

Drummond

Eu te amo porque te amo.


Não precisas ser amante,

E nem sempre sabes sê-lo.

Eu te amo porque te amo.

Amor é estado de graça

E com amor não se paga.



Amor é dado de graça

É semeado no vento,

Na cachoeira, no eclipse.

Amor foge a dicionários

E a regulamentos vários.



Eu te amo porque não amo

Bastante ou demais a mim.

Porque amor não se troca,

Não se conjuga nem se ama.

Porque amor é amor a nada,

Feliz e forte em si mesmo.



Amor é primo da morte,

E da morte vencedor,

Por mais que o matem (e matam)

A cada instante de amor.



(Carlos Drummond de Andrade)

FADO





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sábado, 6 de novembro de 2010

Jairo de Brito

Mergulho em seus olhos
um amor de inteira argúcia:
medo, desespero, arte-ofícios.

Mergulho em seus olhos
um mar de nomes inéditos:
cometas, algas, êxtase, suicídios.

Mergulho em seus olhos
uma língua afiada em riste:
verbos, substantivos, pronomes;
oceanos de silêncio e silício.

Mergulho em seus olhos
arcanjos de nuvens e neve:
retalhos, letras, sussurros;
restos avessos da inútil paixão.

Submerso em seus olhos,
desnudo e descubro seu corpo:
então, sua beleza me resgata
do pântano das sobras e sombras.


Jairo De Britto,
em "Dunas de Marfim"

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Luiza Caetano

" IN REVERSOS"

Aconteceste em minha vida
como lua cheia em noites de prata
e os dias se preencheram de promessas
selvagens como o uivo dos lobos.

Partilhei as tuas lágrimas,
as tuas dores e os teus risos.

Partilhaste os meus sonhos, desenganos e ilusões

Subitamente 
as minhas horas ficaram cheias de nada
povoadas de fantasmas e decepções

Entre o Não e entre o Sim
Uma palavra! Apenas uma palavra
en FIM...
sem gestos ou patéticos adeuses
no cais dos acenos inúteis.

Algures, a saudade é uma lâmina aguda
dilacerando o coração dos pássaros.

LuizaCaetano2010

"Tiempo de las Cereijas"



Foi um lançamento realizado com muito primor!

Parabéns a Maria Conceição (SaoSendim) autora,do primeiro livro escrito no feminino em mirandês.
          

Ana Jácomo

Mírian Warttusch

Caio Fernando Abreu

Florbela Espanca

Líria Porto

Flutuo
plano
desmaio
pouso numa flor
num galho


O vento me leva
o orvalho me pega
a água me carrega
a chuva me amassa
o sol me apruma


Tenho corpo d'alma
p
l
u
m
a




(Líria Porto)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

"Tempo de Amor sem Amor"

(Tela - Tejo- Luiza Caetano)






"TEMPO DE AMOR SEM AMOR"                     

Era um tempo
de aves brancas

adejando asas, silêncios,
como esgares rasgados
em magoados lenços

Era um cais apodrecido
onde as esperas desistiam.

Barcos,
íam e vinham
atravessando os rios
duma breve esperança.

Entretanto,
suas mãos
abarrotadas de sonhos

em vão se escondiam
no fundo dos bolsos vazios

traíndo seus dedos
demasiado tristonhos

LuizaCaetano

"Propriedade Azul"

(Luiza Caetano)




















(Tela - Silhueta em tons de Azul- Luiza Caetano)








'PROPRIEDADE AZUL"

Quem dera o céu
dos meus sonhos mais voados
um céu sem fronteiras, nem muros
e
sem escarpas feridas 
de vidros nas nuvens.

Além disso, meu amor
esse Céu imenso e infinitol
é a única propriedade azul 
dos desventurados de qualquer cor.

Setembro 2010
Luiza Caetano

"APENAS UM VERSO"

(Tela e poema de Luiza Caetano)

‎"APENAS UM VERSO"

Escrever num verso
este momento
feito de infinitos

sem o caos dos labirintos
nem a nostalgia dolorida
deste instante.

Um verso grávido de ti
sem lágrimas
feliz e sem feridas

onde a emoção
fosse a fonte bebida
e o chão,
a nossa antiga dormida!

Um verso sem luto
enfeitado de rosas
de qualquer cor
ou girassóis
ou espinhos ou cardos

Que interessa!

Apenas um verso
do avesso deste
que finjo que não sinto

Luiza Caetano

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

AMARILIS PAZINI AIRES
































AMARILIS PAZINI AIRES

  •  

  •  

Quem é Amarilis Pazini Aires:






LIBERTE-SE Abra a porta para o mundo; despoje-se dos antepassados; renove-se na essência, construa a tua experiência. Não pare no escuro, não calcifique o pensamento, remova a crosta, e viva o teu momento. Mude os conceitos, arranque o perfeito, construa o avesso, e mostre o teu tempo.
 Amarilis Pazini Aires





É assim que Amarilis Pazini Aires se define...








Entre um mundo de poemas maravilhosos,coloco aqui apenas alguns...uma homenagem a uma pessoa maravilhosa,que conheço pessoalmente..nossos encontros,são sempre muito rápidos,mas o suficiente,para saber e sentir o brilho e a amizade que Amarilis carrega consigo, e faz questão de mostrar a todos.




(Dolores Jardim)


























FOFOCAS!!! FOFOCAS!!! 




A própria palavra ja diz 
Bisbilhotice, intriga, mexerico 
Isto só quer dizer 
Falta do que fazer. 

Preocupar-se com a vida alheia 
Alimenta almas, subnutridas 
Com carências de afeto e amor 
E uma vida sem sentido. 

Porque ter medo de se olhar? 
medo de enfrentar? 
Viver, viver e os olhos abrir 
Para não ter do que se esconder. 

Fofoca gera inveja 
Só assim consigo entender 
É sempre de um covarde 
que tem medo de viver. 

Acorde para a vida 
Seja o que pode ser 
Ninguém é melhor que ninguém 
Mas, poxa, procure o que fazer!!! 

Amarilis Pazini Aires


















(imagem by google)
TUDO OU NADA

Amo estar comigo
nesta fusão de corpo e alma,
neste enlace de passos
neste compasso e descompasso.
Está feito o contrafeito
dirijo o caminho em descaminho,
invado-me de luz
banho-me nas aguas calmas,
tropeço nas pedras os meus passos,
sou o tudo e às vezes sou o nada.

AMARILIS PAZINI AIRES



























































Conceição de Freitas- Fadista
TANGO E FADO

Uno-me ao tango e fado.
Bailo invadindo,
O salão dividido
Entre as belas canções.

O bailado tangueiro
Expõe o sentimento
Que explode no bandoneon
E nos passos ensaiados.

O fado expressa o amor,
Da dor e das lembranças
Da eterna saudade
Da vida em Portugal.

Bailando relembro
Os belos momentos,
Que trago bordado
No coração.

Saudades...
Do azul do mar,
De Lisboa,
Do coração que deixei
Nas tuas mãos aquecidas,
Dos sentimentos roubados,
Da emoção vivida.

O tango de Buenos Aires,
Carrega a expressão,
Do corpo em evidência
Da dança explosiva
Do tangueiro apaixonado.

Tango e Fado...
A paixão que invade o meu coração.

AMARILIS PAZINI AIRES
                                                                 






















(imagem  justby afraid)































INVERSÃO DE VALORES 

Vivendo a evolução 
de um mundo em ebulição 
até o nosso gens 
passou na inversão. 

Os humanos se modificaram 
vencendo o vil metal 
tão físicos se tornaram 
como estátuas imortais. 

Acumulam matérias 
se esquecendo do principal 
que a única parte que levamos 
é o nosso EU, o imortal. 

 Amarilis Pazini Aires 

























O TEMPO E A ROSA

Se a vida não corresse atrás do tempo
e eu não tivesse apressado o relógio,
outra hora não seria vazia e eu,
não estaria à espera do momento.

Brinquei de sonhar o futuro
escorreguei na sombra do agora,
despertei na penumbra vazia
e deixei o presente ir embora.

Tudo passou tão derrepente
como o vento na chama da vela,
e se o tempo não passasse ligeiro
eu notaria a rosa amarela!

AMARILIS PAZINI AIRES