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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Aprendi a viver em pleno vento

Para atravessar contigo o deserto do mundo
Para enfrentarmos juntos o terror da morte
Para ver a verdade para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminhei
Por ti deixei meu reino meu segredo
Minha rápida noite meu silêncio
Minha pérola redonda e seu oriente
Meu espelho minha vida minha imagem
E abandonei aos jardins do paraíso
Cá fora à luz sem véu de dia duro
Sem os espelhos vi que estava nua
E ao descampado se chamava tempo
Por isso com teus gestos me vestiste
E aprendi a viver em pleno vento

Sophia de Mello B. Andresen

Aprendi a viver em pleno vento

Para atravessar contigo o deserto do mundo
Para enfrentarmos juntos o terror da morte
Para ver a verdade para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminhei
Por ti deixei meu reino meu segredo
Minha rápida noite meu silêncio
Minha pérola redonda e seu oriente
Meu espelho minha vida minha imagem
E abandonei aos jardins do paraíso
Cá fora à luz sem véu de dia duro
Sem os espelhos vi que estava nua
E ao descampado se chamava tempo
Por isso com teus gestos me vestiste
E aprendi a viver em pleno vento

Sophia de Mello B. Andresen

domingo, 27 de setembro de 2009

"POR DENTRO DA MÚSICA"

"POR DENTRO DA MÚSICA"

Por dentro da música
morrem os violinos
num etéreo suícidio
dos dedos e da alma,

morrem as canções
desesperadas
numa trágica ópera
sem contralto nem tenor,

Por dentro da música
morre a poesia e morre o tempo
do tempo de te cantar amor,

Por dentro da música
morre o eco da minha voz
num palco vazio
sem rosas nem aplausos

LUIZA CAETANO

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

RECADINHO DE ADALJIZA!!!!!!!!

Adaljiza:

Caros amigos por motivos técnicos.. vírus ,tive que formatar meu PC e no qual perdi algumas fichas de inscrição,não ira mais acontecer pois tomei medidas para evitar isso futuramente
Peço a cada um de vcs que já tinham me enviado suas fichas me confirmem por email,
Salvo fichas que chegarão este final de semana, estas já estão agendadas
Reserve já sua pagina para o projeto ANTALOGIA ILUSTRADA
Proposta aos artistas e escritores
Apresento a você o casamento perfeito, trata-se de uma Antologia diferenciada. Um livro que reunirá obras de arte em tela e digital, poesia e crônicas românticas.
É um espaço aberto a todos os escritores e artistas plásticos de ambos os sexos que queiram registrar suas obras em um livro
Cada pagina será um meio de divulgação de sua obra.
Seja poema ou tela, pois constara nele seu breve currículo e dados de contatos.
Uma oportunidade otima, pois cada pagina terá o poeta e o artista trabalhando em conjunto e divulgando seu trabalho,
A proposta do livro e Antologia poética Ilustrada que será lançada na Bienal do Livro em São Paulo em 2010
Mais informações pelo e-mail comendadora@hotmail.com ou orkut adaljiza@gmail.com
peço a vc que reenvie a sua lista de amigos como divulgaçao e explicaçoes agradeço abraços
visualizar o perfil de Adaljiza: http://www.orkut.com.br/Profile?uid=18105266217996201579&mt=2

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Aqui está MARIA MENDES!!!!!!!




"MARIA MENDES"

Mas quem é Maria Mendes?

Artista de teatro,poeta e uma linda pessoa!

Esta é a minha forma de ver Maria Mendes.

Humilde...quietinha,nem sabia que era poeta...

E que maravilhosa poeta ela é...

Por isso,aqui estão algumas de suas poesias e textos..

A forma que encontrei de homenagear a mais esta artista que por sinal é minha amiga!

Deliciem-se com MARIA MENDES!

Se quiserem mais,aqui tem:

página web:

http://recantodasletras.uol.com.br/autores/mariamendes

SAINDO DE CENA

SAINDO DE CENA

Então você quer brincar de interpretar?
A vida é um grande palco, os holofotes
Acendem para você brilhar.
Não é improvisar, as adversidades tem que saber lidar.
Como é bela a arte de interpretar.
É sair de cena o seu corpo, permitir
Uma outra vida agir no seu lugar.
O processo de criação, passar emoção.
Você pediu o convite, vou pensar.
Nesta de querer brincar,
Quem mexe com fogo pode se queimar.
O mundo das ilusões nem sempre fica lá
Uma vez experimentada, ela vai aflorar.
Venha, vamos escolher o texto e as personagens criar.
Não pude deixar de me emocionar, o seu desafio aceitar.
Com você vou sonhar, ah não, é interpretar.
Dê-me sua mão, vamos viver juntos esta emoção.
Conheça outras dimensões, não há o que decorar.
Só observe o roteiro da vida, que caminho quer interpretar.
Então, sente-se seguro? Podemos começar?
Esqueça tudo, deixe seu coração falar.
O mundo vai presenciar a nossa arte de poetizar, digo: De encenar.
Se prepare às luzes vão se acender, segure minha mão.
O público começou a chegar, a platéia vai gostar.
No palco da vida os dramas, as comédias suas marcas vão ficar.
Aquele frio na barriga você vai superar.
É agora, lá vamos nós, adrenalina vai começar.
É sua vez, há meses que você lutou para aqui chegar.
Não se preocupe porque estou a te observar, se perder a deixa
Eu vou te lembrar, juntos o troféu vamos conquistar.
Assim é a vida de quem empresta sua vida para no palco encenar,
A arte de atuar é como o ar que necessitamos para respirar.

Maria Mendes públicado em 22/12/2008.

PARADA NO TEMPO


PARADA NO TEMPO

Parada á margem do tempo.
Lágrimas cai dos meus olhos
e nada está rimando.
Ontem é sonho,
Hoje a dor está chamando.

(De: Maria Mendes)

Parada no Tempo

PARADA NO TEMPO

Parada á margem do tempo.
Lágrimas cai dos meus olhos
e nada está rimando.
Ontem é sonho,
Hoje a dor está chamando.

(De: Maria Mendes)

VIVENDO DE SONHOS

Na medida em que o tempo passa.
Uma devassa dor destrói os sonhos.
Faz idéia do amor que despertou em mim?
A intensidade chega parar meu coração.
Há um caminho que um de nós vai seguir.
As palavras que voam com o vento.
Meus dias e noites viraram tormentos.
Passo o dia inteiro pensando em te.
O que eu quero é você pra mim.
A solidão sempre foi meu maior castigo.
Quero dizer, nem tudo é o que parece.
Eu continuo vivendo do sonho de esta
com você.

(De: Maria Mendes)

O que procurar?



O que procurar? Nem eu mesma sabia
Um dia tudo isso se esclarecia
Os anos passaram, minha vida mudou
Busquei encontrar o que tanto venho a procurar
Sonhava com como seria o dia que te encontraria
Esperança era a o que mim mantinha
Você iria aparecer pra mim
Criei muitas imagens de como seria seu rosto
Fui desenhando seu rosto no espelho d’água
Até um dia que entre tantas pessoas eu te reconheci
Minha alma gêmea, meu coração perdeu a razão
Minhas inspirações estavam certas
Você existe e nasceu pra mim
Amo-te mais do que a mim mesma
Meu coração sorrir chama por te
Agora que te encontrei, minha tristeza aumentou
Estamos separados por milhas, a dor da distancia física,
Minha alma ferida, coração dilacerado
O medo de um dia você não saber esperar
Agora que te encontrei
Já não saberei viver sem você,
Meu dilema e o medo de te perder
Minha alma chorar, mim pergunto por que?
No destino devo eu acreditar?
Não posso mais esperar


(Maria Mendes)

Alma Ferida


Alma Ferida

(De: Maria Mendes)

Amo você antes mesmo de você saber
Antes de você nascer
Até antes de eu saber quem era você
Meu amor, foram buscas eternas
Antes de saber falar
Estava a procurar
Os livros de historinhas que ganhava
Logo dispensava
Engatinhava na estante para outros procurar
A procura de algo para minha alma alimentar

Delírio da paixão


DELÍRIO DA PAIXÃO.

(De: Maria Mendes)


Esta ausência aos poucos me toma.
Á distância tem esta diversidade.
Meu caminhar é descompassado.
Com o mar vou conversar.
As ondas parecem me acariciar.
Enquanto eu construía castelos de areia.
O sol se pondo uma beleza ímpar.
A natureza parecia compactuar.
As ondas levaram os castelos para o mar.
Arte imita a vida não há o que contestar.
Dar valor a quem nos dar prioridade.
Com o tempo aprendemos quem conta de verdade.
Não deixe a vida passar.
Não construa castelos de areia na beira do mar.
Tente demonstrar ao invés de calar.
Atrevo-me arriscar entrando de mar adentro
Ao encontro do horizonte irei te buscar.
Lutarei contra as tempestades em alto mar.
No amanhecer o sol volta a brilhar.
Na certeza que nos seus braços vou descansar.
O teu corpo é luz, sedução.
E no teu olhar, delírio de paixão.

Delírio da Paixão

DELÍRIO DA PAIXÃO.

(De: Maria Mendes)


Esta ausência aos poucos me toma.
Á distância tem esta diversidade.
Meu caminhar é descompassado.
Com o mar vou conversar.
As ondas parecem me acariciar.
Enquanto eu construía castelos de areia.
O sol se pondo uma beleza ímpar.
A natureza parecia compactuar.
As ondas levaram os castelos para o mar.
Arte imita a vida não há o que contestar.
Dar valor a quem nos dar prioridade.
Com o tempo aprendemos quem conta de verdade.
Não deixe a vida passar.
Não construa castelos de areia na beira do mar.
Tente demonstrar ao invés de calar.
Atrevo-me arriscar entrando de mar adentro
Ao encontro do horizonte irei te buscar.
Lutarei contra as tempestades em alto mar.
No amanhecer o sol volta a brilhar.
Na certeza que nos seus braços vou descansar.
O teu corpo é luz, sedução.
E no teu olhar, delírio de paixão.

domingo, 13 de setembro de 2009

CÉSAR MAGALHÃES BORGES



Uma composição cubista



Vi uma mulher

carregando

o seu olhar



Um pouco mais adiante

uma menina levava nos ombros

a sua leveza



Outra pessoa

ostentava

os seus lábios



A cor de seus cabelos

seguia com alguém

o mesmo corte



Uma garota

bailava

seus gestos



Um traço,

contornos de sua face,

morava no rosto

de alguém que passava



A melodia de sua voz

ecoava

em outras palavras

(vento ventríloquo

ouvido e memória)



Tanta gente,

ruas, cidades,

imagens,

aromas

aforas

afins...



De todas as coisas que

imaginei

houvessem se perdido,

um quadro se monta

em você



do meu lado,

um sorriso.



César Magalhães Borges in Folhas Soltas(poesia incidental)

LUIZA CAETANO

IZABEL DIAS

"Por dentro da Música"

"POR DENTRO DA MÚSICA"

Por dentro da música
morrem os violinos
num etéreo suícidio
dos dedos e da alma,

morrem as canções
desesperadas
numa trágica ópera
sem contralto nem tenor,

Por dentro da música
morre a poesia e morre o tempo
do tempo de te cantar amor,

Por dentro da música
morre o eco da minha voz
num palco vazio
sem rosas nem aplausos

LuizaCaetano

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"Porque a vida é Amor" - LUIZA CAETANO





"PORQUE A VIDA É AMOR"


Hoje
é Quarta feira!
De que mês?
De que ano?
Já me perdi no tempo
de te
pintar
e
de te escrever
Alguém me perguntou
se a vida
para mim era só isso,
Respondi pintando
um
Girassol!
escrevendo
um poema
borrado
de
Pôr do Sol
Porque
a Vida
é essencialmente
um garimpo de Amor!
(Luiza Caetano)




Esta montagem,foi feita por Cris Zacconi.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Pintura- Grito do Ipiranga,de Pedro Américo



Pedro Américo - Grito do Ipiranga




Pintura - Grito do Ipiranga, de Pedro Américo

O quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, também conhecido como Grito do Ipiranga, é o principal símbolo da proclamação da Independência do Brasil, que é comemorada em 7 de setembro. A imagem, no entanto, não é exatamente uma fotografia do momento em que D. Pedro 1º recebeu a carta que o deixou irado e o levou a pronunciar a famosa frase: “Independência ou Morte”.
Enquanto a independência do Brasil foi proclamada em 1822, Pedro Américo só foi terminar de pintar o quadro em 1888, em Florença, na Itália. A obra foi encomendada pela Família Real, que investia na construção do Museu do Ipiranga, hoje oficialmente chamado Museu Paulista, que fica em São Paulo (SP). A idéia era ressaltar a monarquia - que já estava cambaleando e caiu em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República.
Pedro Américo era um pintor histórico, que foi autor de outras obras com o mesmo cunho, como Batalha do Avaí, que retrata um dos eventos da Guerra do Paraguai. Também nesse caso, ele não estava presente. Assim, o Grito do Ipiranga é um quadro simbólico como várias outras pinturas históricas espalhadas pelo mundo.

(Fonte Como tudo funciona)

Segunda-feira, 07 de Setembro de 2009



(O Grito da Independência de Pedro Américo)




No final de agosto de 1822, D. Pedro deslocou-se à província de São Paulo para acalmar a situação depois de uma rebelião contra José Bonifácio. Apesar de ter servido de instrumento dos interesses da aristocracia rural, à qual convinha a solução monárquica para a independência, não se deve desprezar os seus próprios interesses. O Príncipe tinha formação absolutista e por isso se opusera à Revolução do Porto, de caráter liberal. Da mesma forma, a política recolonizadora das Cortes desagradou à opinião pública brasileira. E foi nisso que se baseou a aliança entre D. Pedro e o "partido brasileiro". Assim, embora a independência do Brasil possa ser vista, objetivamente, como obra da aristocracia rural, é preciso considerar que teve início como compromisso entre o conservadorismo da aristocracia rural e o absolutismo do Príncipe.

Em 7 de Setembro, ao voltar de Santos, parado às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai para que voltasse para Portugal, se submetendo ao rei e às Cortes. Vieram juntas outras duas cartas, uma de José Bonifácio, que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da esposa, Maria Leopoldina de Áustria, apoiando a decisão do ministro e advertindo: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".
Impelido pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a famosa frase "Independência ou Morte!", rompendo os laços de união política com Portugal.
Culminando o longo processo da emancipação, a 12 de outubro de 1822, o Príncipe foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1 de dezembro na Capital.

Fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Brasil

07 de Setembro - Dia da Pátria

Foi no dia sete de setembro de 1822, às margens do riacho do Ipiranga, que o Imperador Dom Pedro I proclamou a Independência do Brasil formalizando a separação com Portugal.

Depois de muitos conflitos, e passados mais de dois anos, Portugal finalmente reconheceu a independência brasileira, com o Tratado de Paz e Aliança assinado entre os dois países. O Hino da Independência foi escrito por Evaristo Ferreira da Veiga e musicado pelo próprio D. Pedro I. O Hino Nacional Brasileiro, de letra do poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada, foi oficializado durante o primeiro centenário da Proclamação da Independência, em 1922.

A Bandeira do Brasil, o Hino, o Brasão de Armas e o Selo Nacional são as mais legítimas manifestações simbólicas da União. Mas a comemoração deste dia é uma oportunidade de repensar conceitos, com vistas ao despertar de uma consciência verdadeiramente patriótica, e não apenas simbólica. Tempo de repensar os rumos da Nação e o papel a ser desempenhado por um povo consciente da realidade global.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"Almas Prontas" de Leninha.Sol



(imagem Claude Thberge)







Almas prontas.



não a teus olhos,
não verás nem ouviras,
a este, só meu coração,
e o som da Vida...
renascidos,
prontos,
Almas prontas...
assistir?
não...
os olhos a beber,
nossos...
surgindo por fim,
sem borrões,
sem divisões,
sem paredes,
sem chaves,
sem gritos escondidos,
virás ...
sonho tão guardado,
tão rico,
tão sonhado,
luz,
no fim de tarde,
onde vivi ,
onde esperei,
saindo do mar,
tocando a areia...
marcando...
é verdade!
com a umidade nos cabelos,
fios de ouro banhados...
o ruído do riso...
ja escuto...
vou morrer respirando ainda,
e ao primeiro calor de tuas mãos
e voltar a vida...no beijo,
pra não sentir mais saudades...
depois?
ah...
a Nossa casa !
Leninha.Sol
01/09/2009
UM RASTO DE ESTRELAS"

Assisto ao dobrar dos dias
dentro de cada madrugada,

Sinto a neve
sulcada em meus cabelos,
sorvo a chuva mágoa dos meus olhos
onde os lírios e a esperança
se rasgam em rugas cansadas
de gestos e de nadas.

Invento o dia que não chega
na pura ressonância
do esquecimento.

Órfã do teu sorriso
feito de promessas e de horizontes,
me deixo inesperadamente
apaixonar pelo rasto luminoso
das estrelas.

LuizaCaetano

"LEMBRANÇAS"



(imagem by narinder)

"LEMBRANÇAS"


Tempo de aves brancas
adejando o céu como estradas de Luz.
no cume dum silêncio bordado
a rosas vermelhas e a esperanças

Teus braços carregados
de festa em minhas mãos a abarrotar de sonhos

Explosão de estrelas, de nardos e de açucenas
no adro de meu coração em ânsia
como um pequeno pássaro sem horizonte

Eras a fonte e eras a ponte
ligando os abismos e a distância
nesse braço abraço traçado em cruz.

LuizaCaetano
2009/09/02

terça-feira, 1 de setembro de 2009

"UM QUADRO DE CHAGALL"


(Tela Marc Chagall:The Flying Carriage)


UM QUADRO DE CHAGALL

Seguir o traço seguir o querer
a insistência e o ser
ate ao vórtice das origens.

Eixo ou seixo
desenhado na fronte dourada
de um ocaso.

Aurora boreal
num fabuloso quadro
de Chagall.

LuizaCaetano

"AMOR PARADOXAL"



"AMOR PARADOXAL"

Vai amor
é preciso que partas.

Quero sentir bem
a dor da tua ausência
e a solidão
da minha nudez desabitada.

Vai!
Deixa-me só neste caminho de rosas e de espinhos.

Quando voltares, Se voltares...

tuas mãos desenharão no meu corpo
tresloucadas rosas de desejo
e as nossas bocas
morder-se-ão
em beijos desesperados
como se fosse a última vez.

Por isso quero que me deixes
para poder te amar
como se a vida fosse acabar
no momento em que,
insaciáveis,
nos possuiremos
como se fosse a primeira vez.

LuizaCaetano
2009/09/01