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terça-feira, 10 de maio de 2016

Luiza Caetano

                                         MÃE - DOLORES
Eu queria chamar-te mãe
onde Mãe apenas uma existe
de seu útero
de umbilicais amores
raízes que enterra na terra
amores de sangue-líame e vida.
Ás vezes chamo-te Mãe
Do fundo da minha orfandade
Chamo-te irmã e amiga
Nesta amálgama de saudade
É quando me sinto perdida
Mais só na minha solidão
que meu coração se agita
te clama quase em mistura
de puros sentimentos ou amargura
Mãe, Amiga, Irmã
Colo e ombro dos meus momentos
DIA DA MÃE 2015
Homenagem â minha querida amiga Dolores
Tela e poema de Luiza Caetano.

Luiza Caetano

POEMANDO
Como se brincasse
todos os dias
com a luz
irradiante do universo
no meu peito
sempre uma lembrança
ou um verso
em jogos de luz
como laminas
projetadas
em cruz
Depois adormeço
em boémias madrugadas
onde teço memórias
e poesias
entre histórias
e madressilvas esquecidas
nos meus braços
quase vazios
Luiza Caetano.

Poema e tela de Luiza Caetano- Portugal.
2014