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domingo, 26 de outubro de 2008

"Ternamente"

TERNAMENTE

Deixa-me dizer da saudade;
que é minha leal companheira;
dela vem minha alegria...
e também minha tristeza.

Deixa-me falar do amor;
que guardo dentro do peito;
é ele que faz os versos;
que a boca não pode dizer.

Quero sorrir e amar;
quero ser vento e calmaria;
quero perguntar a ti...
onde está a alegria;
que deixamos de viver...

O beijo nunca dado;
um poema inacabado;
o sabor nunca experimentado.

Ternura perdida como flores colhidas;
pegue-as e deixe-as no colo;
quem sabe seu perfume suavize a vida....


de MÁRCIA ROCHA


(Créditos ao autor)

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