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sábado, 3 de outubro de 2009

IZA* BEL MARQUES







Iniciando a Primavera,quero trazer uma poeta de Portugal

Seu nome,IZA*BEL MARQUES!
Uma pessoa,que é a própria Primavera!


Aqui,vou deixar =,algumas poesias de sua autoria.....APRECIEM!





Pintei meu rôsto da cor das papoilas
no suor da meia tarde, deu-me gozo
e prazer, ver minhas faces rosadas,
como se fosse o Sol a nascer,
ao romper da madrugada, na jovialidade
dos meus verdes anos, apreciando
o crescer das searas de trigo, no campo
dos sonhos realizados, amadurecidos
no seio da Primavera e assimetrados,
no Verão caloroso a restolhar,
nos meus ouvidos, a ceifa por entre
o murmúrio da água fresca da fonte,
bebida a golfejos; tilintando na garganta
de quem trabalha a terra, com sabor
a cortiça e argila, provente do cocharro,
barril ou bilha de barro, contendo
a frescura dos veios submersos da terra,
nos campos da Natureza, aonde
se construiram fortalezas e castelos,
recheados de medos, por entre o sorriso
do trigo e das papoilas, na juventude
do meu tempo, ora adormecidos,
na censurada mas persistente vontade
de acordar. Choram nos braços da terra
memórias daqueles que se dedicaram de alma
e coração a produtivas searas, que o tempo
vai levando ao mesmo tempo que arrasta
resteas de sementes, na cor viçosa do caule
e do rosto bem rosado, das papoilas
que continuam a germinar, renascendo-lhes
sempre um sorrir de esperança, em tantos
campos, ao abandono nas Terras do meu País!
by Iza*Bel Marques



Haja amor a doar

O Sol vermelho declina…
Declina, direcciona-se a outro horizonte.
A Lua assoma, com desenhos de papoilas,
Entrelaçadas a espigas a chorar, no espelho
Embaciado dos trigais desertados.
E o Sol vermelho declina… no Pôr-do-Sol,
Vertendo saudade e dor, nas palmas das mãos
Famintas, de afagar searas verdejantes
E douradas, debruadas com a cor rubra do amor,
Aquele que dá vida às sementes do pão, e liberdade
No sustento do viver, até nosso Pôr-do-Sol se diluir.
Haja amor a doar, trabalho sem esmolar,
E liberdade sem rastejar, respeito e dignidade.

by Iza*Bel Marques



MEU VÔO

No mar além tão profundo
Encontra-se cativo, um sonho
Meu, espera-me mergulhado
Num coral do mar, suponho

Que não poderei sozinha,
Lá chegar, no vôo que me prostrou
O sonho a pomba branca, singela avezinha
De peito ferido, por mágoas que passou.

Necessita ouvir o tropel,
De asas fortes de outras pombas,
Na direcção do seu batel,
E juntas conseguir banir as sombras,

Deste vôo em comunhão
Voar, voar, aterrar só ao encontrar,
O sonho que planeja, no meu coração,
Até ao coral, que irá entoar,

Cânticos libertos, com vozes de Paz e Luz,
Por entre o caminho do Eden real,
Que direcciona à dimensão, que conduz
Esperança paradisíaca, do Ser na vida Terreal.

by Iza*Bel Marques



Renovação

Hão-de brilhar estrelas
De cores por nascer,
Haja vida em cada viver
Pintem-se novas telas…

Renasça o horizonte
Que ontem pereceu
No dia que adormeceu,
Ao decair da noite.

No desenhar de quadros
Nasçam nos corações Adros,
De Luz, que ilumine os Céus.

Se a Terra já é castigada
Deverá ser renovada
De amor e por amor, meu Deus!

by Iza*Bel Marques



NUM MAR DE EMOÇÕES

Pelo corpo das minhas veias,
Corre um mar de emoções,
Desaguam nas quimeras
Ilhosas do tempo, em erupções

Entrelaçadas nas noites abertas,
Nos amanheceres eleitos
Na força livre do querer, onde flutuam
Palavras em vozes que ecoam

Na história
A memória,
Bebendo sonhos, no mar das Poesias
Que desbravam, falésias de raivas,

Na sombra de paredes vertiginosas
Albergando prados vivos,
Sob raízes de Terra, com laivos
Queimados, na embriaguês dos ares,

Retroflexos de emoções melódicas em pomares
De progredimentos, trepam emoções carpidas,
Nas encostas firmes dos vales e das serras,
Recebendo abraços de Vida,

Com sabor a néctares da Mãe – Natureza.

Iza*Bel Marques


ÂMAGOS DE AMOR

Ergo duas taças de cristal vermelho,
Brindo com um doce vinho verde,
A terra e o mar,
E aterro e elevo-me.
Na circunferência dos vidros…, espelhada,
Vejo tua linda imagem, dando alarde
Aos faróis das meninas dos meus olhos,
Embriagados nos âmagos do amor e da esperança,
Não diluem sentidos sentimentos eternos.

by Iza*Bel Marques



EM FINAIS DE NOVEMBRO

A praia estava deserta
Nos ombros do silêncio,
E eu, mergulhei os pés
Na maré semi-vazia,
Que ao pé de mim jazia
Exausta de solidão,
Fiquei ali… até que a maré
Cheia surgiu trazendo um navio,
Cheio de multidão,
E … fui embora, mas depressa
Ali regressei de novo,
Pois a praia me chama
Porque a amo em qualquer
Estação.

By Iza*Bel Marques



Nas ilhas do teu corpo,
sinto um morrer
e renasçer devoto
no enlouquecer,
de delírios apaixonantes
suportando o clamor...
de dois SERES ardentes,
que entre sim sentem o amor.
Nas ilhas do teu corpo, me perco
e encontro, esqueço quase tudo,
porque tu és quase tudo, no meu éco
de vida sóbria, proclamo-te meu mundo.
Um grito perene, olvida celas
da minha liberdade. És diadema também
nas ilhas caligraficas de alguns meus poemas,
nos registos sentidos, que de ti provêem.

Autora: Iza*Bel Marques




No Outono
As árvores vão-se despindo,
suas folhas caindo
rolando agora pelo chão,
já deram sombra no verão,

casa aos passarinhos,
berço a seus filhinhos,
agora, com a chuva a regar
veem-se folhas a desabrochar,

num verde côr de esperança
que pela mãe, avivam a lembrança
somos vida, precisamos de àgua beber,
somos vida, necessitamos de comer,

não nos motilem por gosto
nós somos o vosso encosto,
mesmo depois de terem o corpo inerte,
óh! arvore com vida, quem me dera ver-te

plantada no azul- cinza
cheio de encanto e beleza,
esta côr que o Outono traz ao mar,
parece que vem do Céu, para força nos dar.

Autora: Iza*Bel Marques


AMAR E ZELAR A NATUREZA É VIVER

Fui ao campo, ao encontro da Natureza,
senti encanto e beleza, respirei o ar puro,
a calma que procurava, usufrui a sombra
de verdejantes árvores, e ali senti vontade
de me sentar, mas...ao reparar que o chão
estava colorido de lindas folhas e flores
silvestres, exitei, e sómente me debrucei
para beijar uma flor,exalando o perfume
sádio e ímpar deste encontro fresco, puro,
calmo, e harmonioso, apetecia-me
permanecer lá mais tempo...estava a anoitecer,
a passarada recolhia ali, cantando lindos hinos
diversos, mas tive que voltar à cidade,
deste encontro ao campo, trouxe o ímpar sabor
doce de Vida deslumbrante e espectacular
da Natureza, voltei calma, serena, leve
e embebevecida pelo ar, senti-me purificada,
em liberdade, e exclamei: todos temos
o dever de defender e preservar a Natureza,
amá-la com muito amor e zelar por ela,
a Natureza oferece-nos Viver, é tão salutar
ir ao encontro das Árvores, das Flores,
dos pássaros e dos Trigais, quem sente
assim vontade de caminhar? rodeado entre
a Pureza que a Natureza tem, eu, vós,
e outros certamente!!

Que sejam todos a amar e a zelar pela Natureza.

Autora:Iza*Bel Marques



Sê forte na dor, paciente
na angustia e tenha calma
no desespero, afague a alma
na esperança, seu coração
sentirá inabalável Fé e amor,
pelo CRIADOR, por você
e pelo seu semelhante,
não vacile sinta a pureza
purificar o espírito,
ele é bem mais precioso
que o corpo materioso.

Autora: Iza*Bel Marques



A Amália Rodrigues, Fadista

Levou a vóz de Portugal ao Mundo,
amou o Fado, mais que sua vida,
cantou-o com garra e sentimento profundo,
Deusa-Fadista, mui amada é revivida.

Sua vida durante o sono adormeceu...
eterna embaixatriz Portuguesa-Fadista,
pelas veias dos dedos, poesia também verteu.
Amália vive como espírito-alma Artista.

Autora: Iza*Bel Marques

4 /10/2009






É assim,que IZABEL MARQUES se autoretrata:



Posso dizer-lhes que sou uma pessoa do bem, e retrato-me nos meus escritos poéticos. Iza*Bel Marques
Algarve
Portugal

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