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terça-feira, 20 de novembro de 2007

"ASAS" de JOÃO JACINTO



Asas

Nascido em Montijo,
descobri cedo
sonhar o mundo.
Não me sinto poeta
das palavras,
mas fotógrafo
de comportamentos.

Adapto-me
às novas linguagens
e leio
de vontade,
nunca esquecido
do que me foi escrito,
para que aprendesse...

Pássaro,
homem,
voando
para além de mim,
com o riscado
da gaiola
tatuado na alma
e tanto azul
à minha espera...

Mudo sempre de asas
por cada poema,
que me toque ao céu.

joão jacinto

(Este texto foi escrito, inspirado no poema "DEPOIS DAS CORDILHEIRAS" de Carmen Lúcia Fossari.)

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