Tenho um sonho
que não me pertence.
Não consigo encontrar
a razão que o sustenta.
E continuo sem querer
a sonhar,
para que seja meu
esse sonho
e eu possa ser outro
para o viver.
Continuo
sem saber sonhar,
sem me surpreender,
sem estruturas,
iludido ao que não sei;
mas vem de mim.
Ainda, não o posso matar,
para que eu não morra.
joão m. jacinto
Nenhum comentário:
Postar um comentário