Iludido de... joão m. jacinto
Iludido de
viver em liberdade,
No meio de tudo,
Na confusão do igual…
Esquecido de lutar
No silêncio do orgulho
Compenetrado à afirmação;
Ser poder
E livremente criar,
Ser amor
E sentir todo o prazer…
Submerso num oceano,
Só,
Sem cardume,
Esperando que Poseidon
Liberte as sereias
E me diga também
O que sou
E onde é meu habitat.
Já me afoguei
De esperanças,
Agora quero o mar
Que há em mim,
Para me navegar até sempre.
Hei-de me encontrar!…
(João M. Jacinto)
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