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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Cecília Fidelli


  1. Explicação.

    No final do dia
     o inconformismo: Me conformar.
    Não tem jeito de mudar.
    Fecho os olhos, calo a alma ...
    Danço conforme a música ouvindo a voz
    do coreógrafo.
    Os versos são conhecidos
     em minhas versões intimistas.
    É o meu jeito de morrer um pouco todo dia,
    sem métricas ou rimas.
    Rendo-me, entrego-me,
    de acordo com a direção do vento.
    Aqui, quando não tem poesia,
    não tem também hipocrisia.
    Por mim,
    nunca ninguém entristecia.
    Se acontecesse,
    tomava logo um banho frio pra tirar o ranço.
    Pode não parecer mas sinto-me em paz.
    Mais um dia no tempo, perdido.
    Ou mais um dia perdido no tempo ...
    Tempo de lamentar sem chorar,
    o que se fez, o que se faz.
    Junto as reservas de ânimo.
    É raríssimo eu abandonar a idéia de lutar.
    Não diria que estou cansada,
    que secaram-se as lágrimas.
    Diria que estou exausta.
    Que as minhas penitências,
    são só minhas,
    que estou terminando meu turno.
    Por isso fecho os olhos e calo a alma.
    A atenuante é não chorar.

    Cecília Fidelli.









    Oh!
    Poetisa Cecília Fidelli!
    Como é bom para a alma e para os olhos.
    Sua poesia é real, é a vida, é o cotidiano que quem não é poeta, não consegue escrever.

    Parabéns!
  2. Muito obrigado pela visita, Dolores.
    Voce é um amor.
    Muito especial pra mim.

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