(Imagem Capa do livro de poemas de Luiza Caetano "Poemas de Amor e de Raiva)
A tarde morre
lentamente
despida de folhas
e
de pássaros
Enquanto
a
minha vida
se dilui
pouco a pouco
num naco
de gente
É hora de rezar
aos quatro
cantos do meu sangue
uma oração
de força
e de coragem
e anunciar
a minha vontade
feita de viver
ou
a minha
imensa saudade
feita de morrer
Luiza Caetano
(Imagem Google)
NOSTALGIA
Dói sufocar as aparências
desta nossa vida
que, por tão repartida
não chega a ser vivida
O vento deixa
cicatrizes
deste espesso lado
onde as saudades
são como mastros
dolorosamente inclinados
em suas raízes
Peço a Deus
e aos astros
confluências divinas
que nos encontrem
no interior do tempo
e da felicidade roubada
Morro de nostalgia
subalimentada de amor
o mesmo que ser e não ter
O que vale, meu amor
é que a poesia
também se pode comer
Luiza Caetano
(Imagem Google)
"Não tenho para onde fugir
sou um pássaro
de asas cortadas"
Luiza Caetano
2 comentários:
Concordo ,maravilhoso!!
Leninha, Solzinho, agradeço a tua visita, e o teu comentário.
Tu, fazes parte deste Encanto!
Luiza, para mim é Hour Concour!
Beijinho na luz do teu Sol, Leninha!
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