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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Luiza Caetano

(TELA E POEMA DE LUIZA CAETANO)

Respeitem os direitos autorais







A tarde morre
lentamente
despida de folhas
e
de pássaros

Enquanto
a
minha vida
se dilui
pouco a pouco
num naco
de gente

É hora de rezar
aos quatro
cantos do meu sangue

uma oração
de força
e de coragem

e anunciar
a minha vontade
feita de viver

ou
a minha
imensa saudade
feita de morrer

Luiza Caetano

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