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sexta-feira, 30 de maio de 2008

"CONVITE" - De LUIZA CAETANO


(TELA DE LUIZA CAETANO)
Respeitem os direitos autorais.

"LISBOA MENINA E MOÇA"













C O N V I T E


Porque Arte é Amor e é Cor

Venha dar um passeio pelas formas e pelas cores da minha Exposição Online

As obras mais recentes vão estar em
EXPOSIÇÃO NO ESPAÇO ANGELES
mesmo no renovadíssimo calçadão da Praia de Carcavelos

Dia 21 de Junho de 2008 ( Sábado) 18h00

Creiam, para mim será um prazer muito grande encontrar
Você num Abraço entre a Arte e a Amizade

BeijosColoridos

Entretanto, aqui fica o Link :

http://picasaweb.google.pt/caetano.luiza/DropBox?authkey=kXKp8CZ5isY

E, eu à V/disposição
para o que der e vier




Passado por Luiza Caetano em 28 de Maio de 2008

Respeitem os direitos autorais.
Sejam cidadãos conscientes

"MÚSICA INFANTIL BRASILEIRA"


Vale a pena ler.Não sei quem é o autor,
no entanto acho importante fazer uma
boa análise. Tem muito de verdade no
que está aí colocado.




"Música Infantil Brasileira...

Pior impossível!!!



Eu, um Brasileiro morando nos Estados Unidos, para ajudar no orçamento,
estou fazendo 'bico' de babá.

Ao cuidar de uma das meninas, uma vez, cantei 'boi da cara preta' para ela, antes dela dormir.

Ela adorou e essa passou a ser a música que ela sempre pede para eu cantar ao colocá-la para dormir

Antes de adotarmos o 'boi, boi, boi' como canção de ninar, a canção que
cantávamos (em Inglês) dizia algo como:

Boa noite, linda menina, durma bem.
Sonhos doces venham para você,
Sonhos doces por toda a noite .'

Que lindo, não é mesmo!

Eis que um dia Mary Helen (mãe das meninas) me pergunta o que as palavras, da música 'Boi da Cara Preta' queriam dizer em Inglês.

Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega essa menina que tem medo de Careta... ?

Como eu ia explicar para ela e dizer que, na verdade, a música 'boi da cara preta' era uma ameaça, era algo como 'dorme logo, caramba, senão o boi vem te comer'?

Como explicar que eu estava tentando fazer com que ela dormisse com uma música que incita um bovino de cor negra a pegar uma cândida menina?

Claro que menti para ela, mas comecei a pensar em outras canções Infantis,
pois não me sentiria bem ameaçando aquela menina com um boi toda noite...


Outra música infantil....

' Nana neném que a cuca vai pegar ..'

Caramba!... Outra ameaça!
Agora com um ser ainda mais maligno que um boi preto!


Depois de uma frustrante busca por uma canção infantil do folclore
brasileiro que fosse positiva me deparei com a seguinte situação:

O brasileiro tem é trauma de infância!!!!

Trauma causado pelas canções infantis!!!!

Exemplificarei minha tese:

Atirei o pau no gato-to-to ... Mas o gato-to-to não morreu-reu-reu ...

Para começar, esse clássico do cancioneiro infantil é uma demonstração
clara de falta de respeito aos animais (pobre gato) e incitação à
violência e a crueldade.

Por que atirar o pau no gato, essa criatura tão indefesa?

E para acentuar a gravidade, ainda relata o sadismo dessa mulher sob a alcunha de 'D. Chica'. - Uma vergonha!


Eu sou pobre, pobre, pobre, De marré, marré, marré. Eu sou rica, rica, rica, De marré de si.

Colocar a realidade tão vergonhosa da desigualdade social em versos tão doces!!

É impossível não lembrar do amiguinho rico da infância com um carrinho fabuloso, de controle remoto, e você brincando com seu carrinho de
plástico... Fala sério!!!

Vem cá, Bitu! Vem cá, Bitu!
Vem cá, meu bem, vem cá!
Não vou lá! Não vou lá, Não vou lá!
Tenho medo de apanhar.


Quem foi o adulto sádico que criou essa rima? No mínimo ele Espancava o pobre Bitú...



Marcha soldado, cabeça de papel!
Quem não marchar direito, Vai preso pro quartel.


De novo, ameaça! Ou obedece ou você vai se fu... Não é à toa que o
brasileiro admite tudo de cabeça baixa...


A canoa virou,quem deixou ela virar,
Foi por causa da (nome de pessoa) Que não soube remar.


Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças
brasileiras são ensinadas a dedurar e a condenar um semelhante.

Samba-lelê tá doente, Tá com a cabeça quebrada.
Samba-lelê precisava É De umas boas palmadas .

A pessoa, conhecida como Samba-lelê, encontra-se com a saúde debilitada e necessita de cuidados médicos.

Mas, ao invés de compaixão e apoio, a música diz que ela precisa de palmadas!

O anel que tu me deste Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas Era pouco e se acabou ...


Como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir essa passagem anos a fio???

O cravo brigou com a rosa. Debaixo de uma sacada; O cravo saiu ferido. e a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente, A rosa foi visitar; O cravo teve um desmaio,A rosa
pôs-se a chorar.

Desgraça, desgraça, desgraça!
E ainda incita a violência conjugal (releia a primeira estrofe).
Precisamos lutar contra essas lembranças, meus amigos! Nossos filhos merecem um futuro melhor!

Ah!!! Já íamos nos esquecer desta...

Passa, passa três vezes... A última que ficar tem mulher e filhos que não pode sustentar...


Aí começa o desemprego


Fala sério!!! É pra rir ou pra chorar?

Que Deus nos ajude!!!! "

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quinta-feira, 29 de maio de 2008

NATÁLIA CORREIA



Natália Correia



De amor nada mais resta que um Outubro
e quanto mais amada mais desisto
quanto mais tu me despes mais me cubro
e quanto mais me escondo mais me avisto.


E sei que mais te enleio e te deslumbro
porque se mais me ofusco mais existo.
Por dentro me ilumino, sol oculto,
por fora te ajoelho, corpo místico.


Não me acordes. Estou morta na quermesse
dos teus beijos. Etérea, a minha espécie
nem teus zelos amantes a demovem.


Mas quanto mais em nuvem me desfaço
mais de terra e de fogo é o abraço
com que na carne queres reter-me jovem.


*

A Defesa do Poeta


Senhores jurados sou um poeta
um multipétalo uivo um defeito
e ando com uma camisa de vento
ao contrário do esqueleto


Sou um vestíbulo do impossível um lápis
de armazenado espanto e por fim
com a paciência dos versos
espero viver dentro de mim


Sou em código o azul de todos
(curtido couro de cicatrizes)
uma avaria cantante
na maquineta dos felizes


Senhores banqueiros sois a cidade
o vosso enfarte serei
não há cidade sem o parque
do sono que vos roubei


Senhores professores que puseste
a prémio minha rara edição
de raptar-me em crianças que salvo
do incêndio da vossa lição


Senhores tiranos que do baralho
de em pó volverdes sois os reis
sou um poeta jogo-me aos dados
ganho as paisagens que não vereis


Senhores heróis até aos dentes
puro exercício de ninguém
minha cobardia é esperar-vos
umas estrofes mais além


Senhores três quatro cinco e sete
que medo vos pôs na ordem ?
que pavor fechou o leque
da vossa diferença enquanto homem ?


Senhores juízes que não molhais
a pena na tinta da natureza
não apedrejeis meu pássaro
sem que ele cante minha defesa


Sou uma impudência a mesa posta
de um verso onde o possa escrever
ó subalimentados do sonho !
a poesia é para comer.


*



COMBOIO

Aqui (movente ou parada?)
Vou contra a vida que foge
Nos campos que à desfilada
Vão ao invés do que corre.

Que deus me ilude ou me mente?
Porquê na hora fugaz
Eu julgo que vou para a frente
Se tudo avança para trás?

Acaso egressa o tempo
Ao que era antes do mal
Nas árvores que recuam
À floresta inicial?


*



PEDAGOGIA

Sou aluna das ervas e frequento
O curso nocturno do amor
Folheando o cão que lambe o gato
Sem saber que faz de professor.


*





SINAIS QUE NO AMOR SE ADIANTAM



No teu olhar se esfuma e desvanece
A cidade onde o corpo por enquanto é preciso.
É quano a outra face do luar aparece
E o balir das ovelhas tem o som do meu riso.

Para tapar meu seio já nenhum astro tece
A roupa com que outrora saí do paraiso.
O pudor é da terra. Só por isso anoitece
E a nudez dos amantes é não darem por isso.

A semente do filho que em nós amadurece
Trouxe-a no bico a pomba que o seu reino prepara.
Por isso na cidade já ninguém nos conhece
Pois que ambos trazemos esse filho na cara.



*







ADVENTO



À meia-noite um assobio
de cristal o anunciava.
Lourinho de ovos em fio
o seu cabelo soltava

na mesa para que nas bocas
recém-nascidamente fosse
a Eternidade resolvida
em metáfora de doce.

Bilingue de céu e terra
num favo de luz impresso
era tão fácil de ler
que nele aprendi os versos.

Espirito amorado em flor
sem punhado de palhinhas
orvalhava era o licor
santo da sua mijinha.

Natal agora na alma
é infancia a rapar frio.
Enjeita-a o destino. Ai,
que se partiu o menino



*





Se vasta me viste nua
dando à sombra claridade
e ardendo vos lancei fogo
foi por certa castidade.

Nua à popa da vertigem
mas fui de cavalo branco
que eu sou do signo da Virgem
ninguém me quebra o encanto.

Se ao sémen não dei o ovo
é que os homens morrerão
enquanto for emprenhada
a mulher pelo varão.

Assim nos falou o Santo
da Superior Região
um mais um igual a um,
cesse a vossa geração.

Se o criador no criado
mata a sua criatura,
nega-se o ventre a talho
de vida para a sepultura.

Nua sim, para ser sorvida
mas só até ao recato
verde de virgo conífera.
Por amor é que eu não mato.



*





De amor nada mais resta que um Outubro
e quanto mais amada mais desisto
quanto mais tu me despes mais me cubro
e quanto mais me escondo mais me avisto.

E sei que mais te enleio e te deslumbro
porque se mais me ofusco mais existo.
Por dentro me ilumino, sol oculto,
por fora te ajoelho, corpo mistico.

Não me acordes. Estou morta na quermesse
dos teus beijos. Etérea, a minha espécie
nem teus zelos amantes a demovem.

Mas quanto mais em nuvem me desfaço
mais de terra e de fogo é o abraço
com que na carne queres reter-me jovem.



*





Com a paixão desconcerta o pensamento
E ama. É fisica a profundidade.
Inspira Vénus o desejo ardente
Para nos mover à ultima ansiedade.

Num ser univoco o amor enleia
Os corpos nus. Na área da magia
Rompe a brancura; e cresce, ao tempo alheia,
A onda do prazer, causa da vida.

Segura no infinito a carne aberta
Atrai o sangue que corre para a verdade
Procurando na joia mais secreta
Do corpo a inicial da eternidade.

Um sol em agonia a tarde gera
E vai o espasmo ao mais fundo da alma
Buscar o grito casto que se enterra
Na terra femea e faz cair a mascara

Langues e lividas esfolham-se então nos corpos
estrelas caidas no trono da loucura.
O sangue enrosca-se e faz sair dos poros
Um fumo de almas que mastigam nuvens.



*



Mocinhas gráceis, fungíveis
Mimosas de carne aérea
Que pela erecção dos centauros
Trepais como doida hera!
Por ardentes urdiduras
De Afrodite que abonais
Passais como queimaduras
E tudo em fogo deixais.
Ofegar de onda retida
Na ocupação epidérmica
De serdes a exactidão
Florida da primavera,
Todas de luz invadidas,
Soi, porém, as irreiais
Bonecas de sol sumidas
No fulgor com que alumbrais.
Lá no fundo dos desejos
Chegais macias e quentes
Com violas nos cabelos,
Nas ancas, quartos crescentes;
Nas pernas, esguios confeitos,
Na frescura o vermelhão
De uma alvorada que rompe
Em seios de requeijão.
Enleais, mas de enleadas,
Ó voluveis, ó felinas!
Saltais fazendo tinir
Risadas de turmalinas;
E com as asas do segredo
Que vos faz misteriosas
- Pois sendo divinas, sois
Do breve povo das rosas -,
Adejais de beijo em beijo
Já que para gerar assombros
Vicejam as folhas verdes
Que vos farfalham nos ombros.
Ó doçaria que em linguas
Acres sois torrões de mel,
Quando idoneamente ninfas
Vos vestis da vossa pele!
Se a olhares venéreos furtar-vos
Em roupas não vale a pena,
Pois mesmo vestidas estais
Nuinhas de graça plena,
De esbelta nudez plantai
Róseos calcanhares nos dias
Fugazes, não vá Vulcano
Levar-vos para sombras frias;
Não sequem os anos corpinhos
De aragem que os deuses sopram,
Que os anos são os malignos
Sinos que pela morte dobram.
Mocinhas futeis que sois
Da vida as espumas altas
Leves de não vos pesar
O peso de terdes almas;
Que essa força de encantar,
Ó belas! cria, não pensa.
Ser perdidamente corpo
É a vossa transparência.

+ Adeus a Zélia Gattai +













Domingo,18 de maio de 2008


Aos 91 anos, Zélia Gattai morre em Salvador

Romancista estava internada havia 31 dias no Hospital da Bahia


FAMOSIDADES
Em São Paulo

A escritora Zélia Gattai Amado faleceu às 16h30 deste sábado. Internada havia 31 dias no Hospital da Bahia, em Salvador, a ex-mulher do também escritor Jorge Amado não resistiu a uma parada cardíaca.

Hospitalizada desde o dia 17 de abril, a romancista passou por uma cirurgia para desobstruir o intestino. Durante a operação os médicos encontraram um tumor de aproximadamente 14 centímetros. Após a cirurgia, Zélia Gattai foi levada para a UTI e chegou a ter um quadro de melhora nos dias que se seguiram.

Porém, nesta sexta-feira (16), os boletins médicos mostraram uma piora no estado de saúde e já consideravam seu quadro irreversível. Por conta disso seus familiares foram autorizados a ficar com Zélia Gattai dentro da UTI.

O governador Jacques Wagner (PT) decretou luto oficial de três dias no Estado da Bahia. Durante todo o domingo o corpo de Zélia Gattai será velado no cemitério do Jardim da Saudade, em Salvador, onde também acontecerá a cremação. Assim como aconteceu quando Jorge Amado faleceu, as cinzas da romancista serão jogadas no jardim da "Casa do Rio Vermelho", na capital baiana. O local foi residência do casal até a morte do escritor, em 2001.

Carreira começou com mais de 60 anos
Paulistana e filha de imigrantes italianos, Zélia Gattai começou na carreira literária tardiamente. Aos 63 anos, em 1979, lançou seu primeiro livro: "Anarquistas, Graças a Deus". A obra foi uma volta ao passado, já que a escritora participou do movimento anarquista, no início do século 20, que contava com a atuação de imigrantes italianos, espanhóis e portugueses.

O primeiro marido de Zélia Gattai foi o intelectual e militante comunista Aldo Veiga, com quem se casou quando tinha 20 anos. Do relacionamento nasceu Luiz Carlos, em 1942.

"Anarquistas, Graças a Deus" vendeu mais de 250 mil exemplares no Brasil e foi inspiração para uma minissérie homônima, em 1984, na TV Globo.

Outras obras da escritora foram "Um Chapéu para Viagem"; "Jardim de Inverno"; "Pipistrelo das Mil Cores"; "Crônica de uma Namorada"; "A Casa do Rio Vermelho" e "Vacina de Sapo e Outras Lembranças".

O casamento com Jorge Amado começou a ser escrito em 1945, quando ambos trabalhavam pela anistia dos presos políticos durante o Governo de Getúlio Vargas. Viveram no exílio no fim da década de 1940 e voltaram ao Brasil nos anos 1950.

Com a morte do marido em 2001, Zélia Gattai tomou posse da cadeira número 23 da ABL (Academia Brasileira de Letras) em maio de 2002, que teve Machado de Assis como primeiro ocupante e José de Alencar como patrono.





Descanso eterno!
Grande Mulher!

"TARDE SANGRADA"







"TARDE SANGRADA"



Era
uma flauta tocando
ave-Marias na tarde,

um gesto pincelado
em forma de saudade,

Mar sangrado
em secretos movimentos

Um desejo navegado
pelas margens do teu corpo

Era
um vazio ou um grito
ou
um insondável encanto

ou
um cristal de pranto
pelo abraço não dado

LuizaCaetano

"MORRER PARA VIVER"






Morrer para viver

Não sei de onde ele veio, mas chegou manso
deixando a brisa pousar
um aroma de maresia no ar.
Segredou-me em meus ouvidos:
- Morres comigo!
Perguntei-lhes:
- Por que não viver?
- Porque morrer contigo é viver mil vezes
Então, morrerei!
Sempre...
Bebi do seu doce veneno; e mergulhei
nos seus olhos como quem mergulha no mar
E meu coração que já estava adormecido
abriu-se num alento e convidei-o a entrar.
Mostrou-me seu mundo em canções,
fados, boleros, tangos e valsas
e convidei-o a dançar.
Não sei do amanhã;
não faço planos
mas hoje quero embriagar-me em seu
perfume e deixar que me conduza pelo
salão enquanto a orquestra tocar.
E mil vezes morrerei...
(Menina do Rio)

"LIVRE ARBÍTRIO"



LIVRE ARBÍTRIO

A vida já me deu
tapa na cara,
já pagou promessas,
já soltou amarras!

Já me deu avisos,
horas de improvisos,
falta de juízo,
tapou meus ouvidos...

Já me fez sorrir,
já me fez chorar.
Fez na corda bamba
eu aprender andar!

Fez de mim comédia,
riu da minha tragédia.
Fez do meu rascunho,
sua enciclopédia!

Adoçou minha boca
e depois tirou.
Só o gosto amârgo
na boca deixou.

Deu-me a direção,
cegou-me com a venda.
O meu coração
quis de oferenda!

Deu-me o livre arbítrio
prá acertar e errar.
Jogou-me no poço
prá aprender lutar!

Deu-me passe livre,
vitórias e tropeços!!
Cada fim de linha
um novo recomeço!

(Mell Glitter)

quarta-feira, 28 de maio de 2008

"À FLOR DA PELE"


"À FLOR DA PELE"


Vens breve
como a brisa
quase sempre
à flor do tempo.

Ficas-me no entanto
indelevelmente
à flor da pele...

como pétala de Outono
num gesto de adeus!

ou
um som diáfano
musicado pelo vento!

Vens breve
como os dedos da noite
abandonadamente.


LuizaCaetano

"Presente"

Um presente...

faz uma lista amor...
faz uma lista de teus desejos...
do que gostar ....
do que amar...
veja o que quer...
tudo...tudo...
escreva...um a um...
vá buscar lá guardado...
escondidinho no coração...
trás
me conta...
O que deseja amor?
O que queres que te traga?...
Vou buscar...
irei...seja onde for...
Queres que tire dos lugares...os astros?
Quer trocar a cor do sol?
Queres passear entre os lugares mais distantes...
Inimagináveis?...
O que sonhas...meu encanto?...
conta pra mim...
Queres um jardim...
Que flores...
Que perfume?...
De que cor?...
conta...
conta pra mim...
Já eu...
te confesso agora...
quero um presente...
um...
Só um...
dentro dele... tudo...
o sonho completo...
o amor...
e pronto...
Terei o sol...
a lua...
as flores...o mar...todo oceano...
mais muito mais...
Terei brilho
o calor...
nunca mais...
a dor...
ausência...
saudade...
Pra mim...
só quero um ...
só quero tu...
meu amor.

Leninha
27/0508

"Amizades"

Amizades,
nós somos pontos de luz que viajam soltos e livres pelo universo.
Vivemos em carne num minúsculo ponto azul diante do Cosmos.
E ainda se pensa que se é grande, que se é alguma coisa!...
Somos apenas poeira.
Somos pó e ao pó retornaremos.
Mas, a nossa luz, essa, irá conosco, juntar-se-á a milhões, bilhões, trilhões de outros pontos luminosos ...e nos completaremos na substância da LUZ MAIOR!!!
PAZ PROFUNDA!!!

NEFERTARI (Judit Martins)

"Palavras Partilhadas"


"PALAVRAS PARTILHADAS"


A palavra é uma partilha
de emoções e sentimentos!

Pela palavra unimos
Pela palavra, sentimos
e dividimos momentos
tristezas e amargores

A palavra é uma espada
de gumes tão aguçados

Se?
liberta de pudores
fere até os seus amores

A palavra é uma partilha
faz a guerra e faz a paz
tal como uma bandeira
ou um hino entre os Homens

Sem medos cantada e liberta
neste mundo de emoções

Se usa! se acusa! e se abusa!
Nem sempre com a PALAVRA CERTA

(Luiza Caetano)

"Palavras Partilhadas"


"PALAVRAS PARTILHADAS"


A palavra é uma partilha
de emoções e sentimentos!

Pela palavra unimos
Pela palavra, sentimos
e dividimos momentos
tristezas e amargores

A palavra é uma espada
de gumes tão aguçados

Se?
liberta de pudores
fere até os seus amores

A palavra é uma partilha
faz a guerra e faz a paz
tal como uma bandeira
ou um hino entre os Homens

Sem medos cantada e liberta
neste mundo de emoções

Se usa! se acusa! e se abusa!
Nem sempre com a PALAVRA CERTA

(Luiza Caetano)

terça-feira, 13 de maio de 2008

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA









Nossa Senhora de Fátima









A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.








Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma 'Senhora mais brilhante que o sol', de cujas mãos pendia um terço branco.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

"MULHER - MÃE - Luiza Caetano


















"MULHER - MÃE"

Respiras a terra das palavras
num veio de água uterino
lastro de sangue criador

Raíz! Tronco! Seiva!
Flor aberta no caudal do rio
Oblíquo desejo!
Púrpura secreta!


Mulher,
em nome de um rótulo de seda
a suprema sina de seres
em nome de todas as mulheres
sagrada origem e desígnio

Mãe de todas as Mães

luizacaetano