Dou, recebo...
Dou o que consigo merecer,
recebo como sei possuir.
Não faço caridade
com o que me sobra,
reparto-me na riqueza
que me escasseia.
Desconstruo-me
de personagens
aos frágeis olhares
de outras máscaras
e firmo-me no tempo
com o que enfim provo.
Nunca serei mais do eu,
para que, também, sejas tu.
joão jacinto
Um comentário:
...
Nunca serei mais do que eu,
para que também sejas tu.
Grato Dolores!
Aqui,
sinto-me habitando uma assoalhada da grande casa do mundo;
um quarto de poemas,
onde brinca a poesia
e as belas pessoas.
Abraços poemas,
joão jacinto
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