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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Célia Almeida Alvarenga.




Coração é cofre da alma
Com vários compartimentos
E neles ficam guardados
Tão diversos sentimentos
Como o amor, a paixão,
O ciume, o perdão,
O desejo, a emoção,
O afeto, a solidão,
E também a gratidão,
Saudade, felicidade,
A amizade, a humildade,
Tem a solidariedade e a sensibilidade,
A piedade, a caridade
A responsabilidade,
Esperança, confiança,
O conceito e o respeito
Enfim,são tantos os sentimentos
Nem dá para enumerá-los
Mas devemos cultivá-los
Com cuidados excessivos
Impedindo a infiltração
De sentimentos negativos
Como o ódio, o rancor
O despeito, o preconceito
A maldade, a falsidade
A vingança, a intolerância
A violência, a indecência
A ganância, a ignorância
Sentimentos desse tipo
Fazem sempre tanto mal
São como ervas daninhas
Que se alastram, se aninham
É preciso combatê-los
Ou pelo menos contê-los
Mantê-los em minoria
Essa é nossa garantia
De vitória triunfal
O bem sempre vence o mal
SEMPRE!



Célia Almeida Alvarenga.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Jorge Luis Vargas

Boa-tarde a todos!
Hoje o Destaque do Dia é para o poeta Jorge Luiz Vargas
E, assim ele se descreve:





"Eu sei quem sou... 
Só eu sei quem sou e mais ninguém! 
Ninguém olha meus olhares. Ninguém ri meus sorrisos. Ninguém ama meus amores. Ninguém sente minhas dores. Ninguém ora minhas preces. Ninguém sonha meus sonhos. Ninguém chora minhas lágrimas. Ninguém sente o meu sentir. Ninguém vai comigo quando eu tiver que ir...
Portanto não me julgue, não ponha pensamentos no meu ser, sentimentos em meu coração, palavras em minha boca, sem antes me conhecer e viver o meu viver."

Jorge Luiz Vargas








E, agora alguns poemas deste poeta amigo.



O QUE SERÁ?

Mensageiro de todos os momentos
De alegria, tristeza e dor
Encanto e desencanto
Amor e desamor

Nem sempre diz o que se diz
Às vezes é mentiroso e vil
Nem o que interpreta um poeta
É lido como ele quis

É ingrato e cruel
Não estou falando de ninguém
Falo simplesmente
De uma folha de papel

O papel é assim. A gente escreve, coloca todo sentimento nele... Mas, na realidade, vale o que quem lê sente, vive, interpreta e se veste no que o papel traz.
Assim é com tudo o que o papel aceita. Assim é com tudo o que a gente nele escreve. E a vida segue...
Mas queria mesmo, embalando sonho e fantasia, a gente possa escrever juntos e na mesma folha de papel em branco, limpa e virgem... Uma única poesia de você e eu...
Quem sabe um dia!

 (Jorge Luiz Vargas)





Imagem da Internet.




CORAÇÃO MADURO

Bem-vinda ao meu coração
Sabia que você estava pra chegar
Por isso deixei a porta aberta
Pra você poder entrar

Entre e não repare
Se está tudo fora do lugar
Acabei de acordar
Passei a noite em claro
Pedindo a Lua pra te encontrar

Aqui é um pouco apertado
Coração maduro
Tem muita coisa para guardar
Mas saiba que você tem seu lugar
E quero toda minha vida te amar

Vem, pode entrar
Eu muito aprendi
E sei de você cuidar
Entre e feche a porta
Só estava esperando
Você chegar

( Jorge Luiz Vargas )





Imagem Internet.




NOSSO TEMPO

Hoje, mesmo com o passar do tempo, que já não é sem tempo,
posso recuperar o tempo, que por pouco tempo se perdeu no tempo, mas que agora tenho todo o tempo do mundo
para dedicar um tempo e escrever sobre o nosso tempo.
Estou te esperando...
E ainda temos muito tempo.

Jorge Luiz Vargas






"Sempre há tempo, quando a falta de tempo, te deixa sem tempo para aproveitar o tempo, e lembrar de quem vale a pena se cultivar com o tempo."

Jorge Luiz Vargas





Imagem Internet.







terça-feira, 13 de agosto de 2013

Luiza Caetano

   




Pássaro!                                                                       
Asa! 
Emoção

Minh`Alma
não se aquieta
Numa eterna evasão

Nasce!
Renasce
e vibra!

Se revolta
neste corpo
Memória intemporal

Raíz!
Emoção
e
Espanto

Minh`Alma não se aquieta
Sob o manto diáfano
da vida.

Se inventa todos os dias
se mascara de pranto e riso

Minh`Alma
não tem juízo!"

 LuizaCaetano.


Luiza Caetano







DÁ-ME A TUA MÃO

Vem,
dá-me a tua mão
ensina-me o riso
e a razão de existir

Ser
não é apenas viver
e a minha vibração
corre nas janelas
das tuas veias em festa!

Vem,
na sedução dos odores
da terra prometida

Não te imploro momentos
que a alma não partilhe
Apenas as tuas mãos
dedos de vento e saudades

Vem,
como fado destinado
asa do meu corpo alado
riscar o vazio
que
desesperadamente
te desenha.



Luiza Caetano

Luiza Caetano - 25 anos de Pintura

Luiza Caetano







SERPENTE EMPLUMADA

Na serena
gaveta do poeta,
a serpente erguida
em armada espoleta.

Toque de pedra!
Roçar de gato!
Ardósia riscada
Letras pressentidas

Jogo de palavras!
Violadas! Batidas!

Riso!
Risco!
ou
Ritual

O gato mia !
A gaveta chia!
A bofetada sofre !
A palavra liberta
da serpente o veneno!

O poeta chora
falivelmente pequeno.

Luiza  Caetano

Luiza Caetano





"ETERNA DÚVIDA"

Não sei se voltarei
a olhar o espelho dos teus olhos,
não sei...

Nem se o fogo espesso do Verão
no seu breve leito de Sol
de novo libertará
o equinócio do meu desejo.

Não sei se foi magia ou emoção
uma ferida aberta em punhal,
Um cristal ou uma explosão,

Uma púrpura secreta
ou um néctar proíbido
Não sei...

Talvez uma fantasia,
uma frágil e breve
alegria ou um
cristal de chuva
em águas anoitecidas.

LuizaCaetano

Luiza Caetano














M O R R E R 


"Hoje pensei
que morrer seria
esta viagem nupcial aprisionada
entre a esperança e o nada

Uma partida sem regresso
ou uma fantasia
sem cenas acenos de dor

Um coração no interior
de um corpo sem vida
entre camas escamas de vidro

Apenas um grito amordaçado."

LuizaCaetano

Luiza Caetano








DIÁRIO DE UMA GAIVOTA LOUCA




Hoje as gaivotas fazem o seu concílio na praia.

Praia deserta apenas sulcada pelos meus solitários passos. Não vieste! Não vens ao concílio porque essa liberdade só serve para aprisionar a liberdade dos que te amam!

É confortável o sadismo de quem escolhe e não permite a escolha! Seguirei a lição. Tomá-la-ei para mim!

Voarei novos horizontes, sulcarei tuas fontes buscando apenas o prazer descomprometido e consentido nos momentos de Eros...

Voar é o meu destino, livre e só como Fernando Capelo Gaivota.
Minha senda fica para além da tua fronteira.

Que me dôa! Deixa doer - é nesta forja que alicerço minha força.
Sou anarquista do amor a minha bagagem é a dor. Sou de mim
senhora e senhor, escravo e Deus, carrasco e vítima, inocente e pecador.


Luiza Caetano

Luiza Caetano

Os anjos por companhia, muito amor e poesia
INTEMPORALIDADE

No deserto dos homens                                                          

estrangulados pela rotina
é a ti, só a ti
que eu vejo
é a ti, só a ti
que desejo!

Como se no ápice dum instante
possuísse todo o futuro

Junto a ti,
agarrei a alegria do sol
e o fruir salgado do mar
enquanto,
com os olhos cansados
de te sonhar
chorei a ausência das pontes,
a incomunicabilidade
e a solidão
que em mim se instalaram
como as garras absurdas da morte

LuizaCaetano.