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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Denise Fontes

Aconteceu-me, meu amor,
amar-te
num outono qualquer,
inexorável tempo
em que as... flores
se despedem.

Mas amei-te tanto,
na magia da loucura,
e esse teu corpo,
enfeitado
de guirlandas de quimera,
quantas vezes
desfolhei
em lentos golpes
de prazer
alimentados
de espera?

Sublinhava meus dias
de esperança
quando
talvez
já fosse o tempo
em que se anunciasse
breve
a noite e o cansaço,
e as ânsias
contidas
pesassem no peito
bem mais do que
passos
acorrentados.

Denise Fontes

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