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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

DESPEDIDA - Maria Mendes

(imagem google)

DESPEDIDA
Maria Mendes

Tentei de várias maneiras me adaptar
Corri feito uma louca na multidão
Percorri caminhos, amei pessoas inesquecíveis
Chorei com amores quase impossíveis
Sonhos que sonhei uma vida inteira
Na tempestade encontrei o caminho
Fui levada pela correnteza
Sobrevivi às tempestades
Descobrir que ser feliz é não precisar
Um do outro para se encontrar
Liberdade de voar para bem longe
Sem saber o que vai encontrar
Toda partida é sentida e dolorida
Ter consciência que é preciso ir
Levando as lembranças
De um tempo que não volta mais
Foi simplesmente maravilhoso
Apenas guarde os nossos momentos
Quem sabe os caminhos possam se encontrar
Os rios sempre correm para o mar.




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Encontros e destinos

Maria Mendes
Encontros de Almas

Há muito tempo atrás
Em uma outra dimensão
Duas almas se separaram
Seguiram caminhos diferentes
Com propósito de cumprir suas missão
Na esperança em algum lugar
Do presente ou futuro
Eles se reencontraram
Poderia se reconhecer
Pela simples razão
A luz que carregam em seus corações
Passaram décadas idas e vindas
Procurando realizarem a missão
Por um descuido de percurso
Navegando no espaço
Recanto das Letras
Entre a introspecção e versejar
Se reconheceram


Suas almas se confortaram
Neste mesmo tempo se perderam
Vidas cruzadas, destinos diferentes
Hoje é imprevisível
O amanhã talvez
Pela mesma proporção
A luz que entre se
Faz presente na emoção
Como os códigos dos versos
O amor vai além da intenção
No passado se comprometeram
No presente se entenderam
Tão logo seguiram novos caminhos
Com suas missão
Se algum tempo vão se reencontrar
Quem sabe em outra dimensão.

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(Imagem google)



Devaneios e o Mar

Devaneios e encantamento!
No meu barco a deriva no MAR
Desejos que teimam em continuar.
Será que enganada possa estar?
Vale a pena pensar!
Há momentos na vida
Que é melhor calar.
Se não tiver certeza
De estar sendo correspondida.
Pode ser surpreendida.

Melhor analisar a situação.
Ah o coração! Vai entender a imaginação.
Quantas vezes seguimos uma intuição.
Os pensamentos viram fragmentos
Se é fraqueza ou falta de certeza?
Não sei o que pensar!

Se vou estar neste mar de solidão.
Passando por situação que me esquivo.
Evito lembrar a realidade ignorar.
Vou me dando conta
Que assim não posso continuar.
Acordar do marasmo sair.

Talvez eu reescreva uma nova melodia,
Quem sabe um dia possa voltar.
Em novo porto estacionar.
Pode ser que volte a cantar
Volte a remar em alto mar.

No barulho das águas
Vou lembrar que sempre soube cantar.
Em versos vou continuar a falar.
Vou gritar, chorar um dia parar.
Mesmo assim continuarei a remar.
Por muitas águas passar.
A calmaria voltar nos braços dele descansar

Um comentário:

Luiza Caetano disse...

Muito sentidos e emotivos estes belos poemas de Maria Mendes a quem deixo um beijinho de parabéns