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terça-feira, 23 de março de 2010

João M. Jacinto


                                      (Imagem by google)


Fui ver-me


no jardim a brincar,

pedalando com vontade

o triciclo da esperança,

a sorrir.

E chorei.

Saudades

daquela criança

e do mundo

que sonhei.



joão m. jacinto

in

(Re)cantos da Lua

quinta-feira, 11 de março de 2010

Sua Ausência - De Maria Mendes

Sua Ausência


De: Maria Mendes



Na madrugada fria a sua voz me aquecia.

Sua conversa a cada minuto me convencia.

A constatação da nossa sintonia

Parecia a cada minuto se ajustar.

O encanto, a magia, o universo conspirando

E unindo dois corações que estavam

Desacreditando de amar.

No vazio de um mundo frio

Você me mostrou o que é amor.

Aos poucos minhas raízes voltaram aflorar

A vida solitária sem razão nem explicação

Com você voltei a sonhar.

O que faço com essa vontade de você?

Ah, que falta você me faz!

Não posso viver com esta ausência

Preciso dos seus beijos, do seu carinho.

Minha alma inquieta fica a sonhar...

Os dias se tornam eternidades até eu

Poder voltar tocar seu corpo, sua boca.

Necessito te olhar e cada dia constatar

Que não estou sonhando, estou amando.

Jamais te deixarei partir

Você é parte de mim, Te amo.

Porque te Amar - De Maria Mendes

Porque te Amar


De: Maria Mendes



Sou eu, eu mesma, tanto que relutei de tudo.

De todas as mulheres em mim, qual delas eu sou?

O tempo todo, em um todo, o que sou?.

Que espécie de ilusão alimento sobre o meu próprio ser?

Talvez a única lucidez é quando falo das minhas emoções sinceras.

Apenas amo e não tenho medo de gritar nas asas da liberdade.

Quanto tentei evitar e não consegui...

Gritei, deixei fluir as emoções.

Às vezes que calei deixei as lágrimas falarem...

Tudo isso sou eu.

Esqueci de mim mesma.

Até quando estive sozinha me perdi, senti saudade de mim.

Fechei-me no meu crepúsculo e inerte fiquei.

Invisível por um tempo eu permaneci.

Recriei a minha mente e aprendi a silenciá-la.

Nao é preciso escrever um clássico

Para dizer que amo, em versos tento te falar.

NADA PARA LEMBRAR- De Maria Mendes

NADA PARA LEMBRAR


De: Maria Mendes

Nas lentes do tempo o vento me faz companhia.

Preciso partir para onde devo ir?

Dias após dias, o desassossego do meu apego.

A cada passo que dou à consciência

De outra existência em mim.

O vazio arrebatador sufoca-me...

O que falta não é amor.

As labaredas da mente em chamas gritam...

O silêncio é assustador para onde vou?

O desafio não é viver é não saber o caminho a percorrer.

Entre o certo e o errado é incitante a vontade de voar

Na forma de anjo que não sou.

Recordações quase esquecidas das outras vidas

Buscando no interior o que restou das lembranças,

O ilusionismo do mundo atual torna-se um arsenal.

Sentimentos sentidos, vividos, adquiridos

No tempo existente formando uma ponte.

Apenas voar ....

Esperar as asas crescerem para um novo vôo alçar.

Bem vindo à vida.

VERÔNICA DE ALMEIDA

Alma de mulher




Não analisem a alma da mulher, sintam-na

Não guerreiem com ela, aceitem-na; pois é feita do mais fino cristal

e contém tesouros no seu interior. A alma feminina é mátrea. Ela

envolve, absorve, doa-se, dilui-se e reintegra-se. A mulher é e sempre

será o repouso do guerreiro. Não importa o tempo, nem as evoluções

culturais, é sempre no colo de uma mulher que um guereiro se faz

homem; é nos seus braços que ele repousa o cansaço e adormece

exposto e indefeso para despertar no dia seguinte renovado e pronto

pra mais uma batalha. Essa é a nossa glória, esse aconchego no ventre.

Sim. No ventre. De onde nasce a vida.

Somos sensiveis, mas somos criaturas fortes com toda a nossa

fragilidade. Somos feitas de ternura, adornadas de encantos.

Não nos endureçam com as asperezas das palavras, nem nos tentem

comandar como as tropas. Apenas amem-nos com toda a lealdade.

(Menina do Rio)

VERÔNICA DE ALMEIDA


A minha voz




Podem fechar-me as portas,

obstruir-me as pontes

secar todas as fontes

até que eu caia morta



Mas, ouçam todos vós

enquanto eu viver

não calarão

a minha voz



Podem me rejeitar

Podem impor-me o medo

exporem-me os segredos

pra me fazer calar



Pode o céu descer sobre o mar,

o sol, a terra fustigar



pode o mundo chegar ao fim

E não calarei o que há em mim



E digo: Por Deus

e por todos nós

- Só quando eu morrer

calarão a minha voz...



(Veronica Almeida)

BAOBÁ

 Imagem Google
POEMA CLASSIFICADO EM 9º LUGAR NO CONCURSO


(PAQUETÁ ILHA DA POESIA)





FLOR DE PAQUETÁ



Paquetá,

Tuas rochas inclinadas pelo vento

deitadas como um corpo por nascer

nos lábios da semente o florescer

prenhe de sangue o vermelho do Baobá!



Um doce feitiço por entre as frestas

do luar e a sombra projectada

da escrava Maria Gorda

em seu enguiço ou fantasia

e, nas Tamoias a prece jurada

para sempre na Ilha da Poesia.



Paquetá,

ainda te choram os Orixás

no cadenciado rodar das charretes

e na voz dos que aí moram



Qual rumor por inventar

ou poesia por escrever

Baobá! Baobá!



Um poema é como um barco

que vai - vem e a quem prometes

pela milenária flor do Baobá.



também jurei voltar a Paquetá.



LuizaCaetano

Portugal

ANTOLOGIA DELICATTA

Publicação da Antologia Delicatta V




A partir de 3 x de R$ 70,00





Pre lançamento e premiação no Itaú Cultural



Lançamento na 21º Bienal do Livro de São Paulo





1º lugar Prosa - R$ 1.500,00 em dinheiro



1º lugar Poesia - R$ 1.500,00 em dinheiro



Sorteio entre os autores publicados - 2 prêmios de R$ 1.000,00 em dinheiro





Peça o Regulamento e participe!





Luiza Moreira

ANTOLOGIA ALIMENTO DA ALMA - DIVULGAÇÃO

Antologia Alimento da Alma chega ao vol. IV








1 - Estamos selecionando autores para a Antologia Alimento da Alma vol. IV, mais um livro pela editora All Print, com Coordenação e organização de Jane Rossi. Lançamento previsto para Dezembro de 2010 na Casa das Rosas em São Paulo e na Bienal do livro em 2011.







2 - PRÉ SELEÇÃO: Os trabalhos enviados serão submetidos a uma análise tendo em vista a qualidade literária de Alimento da Alma. Após três dias úteis do envio do trabalho, o autor receberá retorno via e-mail.











3 - PARA ONDE ENVIAR SUAS OBRAS: Os trabalhos deverão ser enviados em arquivo anexo para o e-mail: alimentodaalma4@hotmail.com e devem ser digitados em Word, corpo 12, Garamond, em língua portuguesa.



O autor terá direito a 5 (cinco) exemplares da obra por página contratada.





4 - TAXA DE PUBLICAÇÃO



03 páginas - Preço R$ 315,00 - 3 parcelas de R$ 105,00 - 15 exemplares

06 páginas - Preço R$ 630,00 - 3 parcelas de R$ 210,00 - 30 exemplares







5 - O valor das parcelas referente à publicação deverá ser efetuado em:



Jane Guilherme da Silva Rossi



Caixa Econômica Federal (CEF)



Ag. 0250 - Op 13



Conta - 17741-7







6 -Ao efetuar o depósito, enviar os dados comprobatórios via e-mail







7 - Os autores que não puderem comparecer ao lançamento receberão seus exemplares via correio na semana subsequente ao evento, com despesas de postagem às custas do autor.







8 - Parágrafo único- Os livros receberão o Registro da Biblioteca Nacional e ISBN.







9 – DIVULGAÇÃO



Será divulgado em Academias Litarárias nas quais Jane Rossi mantém contatos e a Editora ALL PRINT fará divulgação no próprio site, colocará a venda na livraria Saraiva e divulgará em BIENAIS de 2011.







10 – ALIMENTO DA ALMA IV SERÁ ORGANIZADO PELA ORDEM DE ENTRADA DE CADA AUTOR E NÃO MAIS POR ORDEM ALFABETICA.







Agradeço a atenção



Jane Rossi



Mentora e idealizadora do projeto Alimento da Alma







Guarulhos, 06 de Fevereiro de 2010