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quinta-feira, 11 de março de 2010

VERÔNICA DE ALMEIDA

Alma de mulher




Não analisem a alma da mulher, sintam-na

Não guerreiem com ela, aceitem-na; pois é feita do mais fino cristal

e contém tesouros no seu interior. A alma feminina é mátrea. Ela

envolve, absorve, doa-se, dilui-se e reintegra-se. A mulher é e sempre

será o repouso do guerreiro. Não importa o tempo, nem as evoluções

culturais, é sempre no colo de uma mulher que um guereiro se faz

homem; é nos seus braços que ele repousa o cansaço e adormece

exposto e indefeso para despertar no dia seguinte renovado e pronto

pra mais uma batalha. Essa é a nossa glória, esse aconchego no ventre.

Sim. No ventre. De onde nasce a vida.

Somos sensiveis, mas somos criaturas fortes com toda a nossa

fragilidade. Somos feitas de ternura, adornadas de encantos.

Não nos endureçam com as asperezas das palavras, nem nos tentem

comandar como as tropas. Apenas amem-nos com toda a lealdade.

(Menina do Rio)

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