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sábado, 1 de maio de 2010

Jane Rossi








Professora graduada em Letras e pós graduada em Educação Especial, atuo como professora na rede pública de ensino na cidade de Guarulhos-SP onde ministra aulas de Português, Inglês e Libras, Membro correspondente da Academia Brasileira de Poesia - Membro da AVBL Academia Virtual Brasileira de Letras


Membro da AILA Academia Itapirense de Letras e Artes

Membro da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba Grande – RJ

Membro da “Academia de Letras da Mantiqueira”

REPRESENTANTE DA FALASP EM GUARULHOS

Nascida em Recife - PE. Mas foi em Guarulhos-SP que realizou todos os sonhos: ser mãe, esposa, professora, poetisa e artista plástica. Estudando a vida do surdo,segundo Jane Rossi "enriqueço a cada dia a minha alma poeta".




“Alimento da alma”




E a alma que viajava

No barco da desilusão

Notou um livro bailando

No mar da imensidão



Rendas de espumas

Bailavam...

Oscilavam...

O mar dos versos

Emanavam sinfonias

Colorindo o Universo



Letras bordavam o mar

Lua sorria no céu

Estrelas saboreavam

O doce canto de mel



Era palco de ilusão

Universo de Magia

E a alma saciava-se

Degustando poesia



(Jane Rossi )








“O mundo descoloriu”




Muita gente ao meu redor e eu me sentindo só

Casa cheia, festa e dança e eu aqui feito criança

Multidão, gente falando e eu num canto, sonhando

O vazio se instalando e eu me martirizando



Alma triste em agonia, não ouve a sinfonia

Lágrimas chegam aos olhos, é triste a melancolia

O mundo perde a cor e a luz vai me ofuscando

O vazio se instalando e eu me martirizando



É o martírio da alma que sofre na solidão

A solidão é no espírito, solidão no coração

È o amor que partiu e deixou a sensação

Que o mundo descoloriu, vida perdeu a razão



Solidão é sinônimo de um coração sozinho

Que mesmo na multidão fica perdido no ninho

Fica triste e sem razão pra prosseguir o caminho

Sentindo falta do amor, beijos, paixão e carinho.



Jane Rossi






Louco






Pareço louco, mas eu sou poeta

Transformo realidade em poesia

Filosofando firme em uma meta

Registros! Sem oculta hipocrisia





Poeta sempre sonha acordado

Enxerga a realidade diferente

Vivendo nesse mundo, esmagado

Coloca no papel a dor latente





Fascínio pela vida inquietante

Domínio no segredo obscuro

Definitivamente um ser pensante

Filosofo de sentimento puro



São noites escrevendo utopias

Pensar é um prazer, na solidão

Autor de um universo de magias

Sou louco, neste mundo de ilusão



( Jane Rossi )






Poeta




Converso com as estrelas

Confesso-me com a lua

Navego na onda do vento

Lagrimas bailam na rua



Pego as pedras do caminho

Faço um castelo de amor

Deixo as pedras iluminadas

A dor eu transformo em flor



E os espinhos das rosas

Vou tirando de mansinho

Cantarei em verso e prosa

A dor, o amor e o carinho



E a caneta bailarina

Em sua forma discreta

Vai desenhando a sina

De um sofrido poeta



Jane Rossi

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