Poema este que homenageia todos os poetas e poetisas, meus contemporâneos.
*São Sebastião: Padroeiro da cidade de Igarapé-Açu, onde vivi 10 anos.
*"água ardente dentro do pote", menção a uma tradição religiosa, onde existe o consumo de cachaça entre os devotos do santo durante a caminhada com a imagem
CHUVA DE POESIAS
Igarapé-Açu,
Inspiração aquecida intensamente
pelo clima equatorial,
Por onde a canoa, à deriva,
Do Tupã, deus da Amazônia,
recebe o sinal.
São versos caídos no topo mais alto do Pará,
Até então escondidos a milhares de órbitas e galáxias
do nível do mar.
De tão inusitado o milagre,
Feito por *São Sebastião e São Pedro,
O que era calado já fala
Apesar das repressoras águas de janeiro
*Água ardente de dentro do pote,
Rimas que de repente
deixam o poeta porre
E nesta embriaguez,
Junto ao meu lirismo,
Enxergo a aparição de outros companheiros
na proscissão do ofício:
Nos banhamos de sol e chuva
literaturamente
ante a luz do divino
Jorge Lima (2004)
(Respeitem os direitos autorais,dando os créditos ao autor)
Um comentário:
"...Dizer que vc é perfeito é pouco...vc é divino com as palavras...tem a arte de poetar nas veias...que privilégio o meu de poder me dar ao deleite de conhecer um pouco de sua obra literária...Bravo menino...rumo ao sucesso...Parabéns..."
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