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segunda-feira, 31 de março de 2008

UM LINDO SÁBADO EM ALCOCHETE!














"DESÇENDO UMA DAS RUAS DE ALCOCHETE"

-Olá! como está? como passou?

- Bem,obrigadinha!

-Onde vai tão linda formosa menina Ana Paula?

-Vou ali, encontrar minhas amigas Luiza Caetano,pintora e poeta,minha amiga SaoSendim,veterinária e, minha prima, aquela loira bonita.
Vamos passar o dia juntas,almoçar,conversar,trocar idéias e matar saudades.


-Até - loguinho então.Cumprimentos a todas!

E lá foi ela, a linda menina Ana Paula ao encontro tão esperado,com suas lindas amigas.
























A felicidade estampada nos rostos!

Não, eu não estava lá...infelizmente não!

Mas, a alegria contagiante das minhas amigas,incentivou-me a publicar esta matéria sobre mais esta maravilha do meu lindo país!



Luiza Caetano!


Ana Paula Roque!


SaoSendim!



Prima de Ana Paula Roque!

ALCOCHETE






ALCOCHETE

Há cerca de 28 mil anos já o homem pré-histórico escolhia a região de Alcochete para caçar, aproveitar os recursos marinhos e fabricar instrumentos em pedra.

Várias jazidas paleolíticas identificadas no Concelho forneceram uma grande variedade de instrumentos, desde coups-de-poing a calhaus truncados, raspadores, lascas e núcleos.

Entre o século I e o século V foram os Romanos que aqui instalaram uma importante olaria para a produção de ânforas, no sítio conhecido por Porto dos Cacos, na Herdade de Rio Frio. Estes recipientes em cerâmica eram usados para embalar preparados piscícolas (conservas, molhos) transportados desta forma para várias partes do Império Romano.

O topónimo Alcochete parece derivar de uma expressão árabe que significa “o forno”, mas desconhecem-se vestígios materiais desse período e a data da fundação do povoado.

Depois da reconquista, Alcochete passou a fazer parte da vasta área de Riba Tejo, dominada pela Ordem de Santiago.

Entre a Ribeira de Coina e a Ribeira das Enguias, exis­tiam já no século XIII várias póvoas ribeirinhas que se dedicavam à salicultura e à produção de vinho e que formavam o concelho de Ripa Tagi (Riba Tejo).

Pensa-se que a sede deste concelho coin­cidia com a sede paroquial de Santa Maria de Sabonha, cuja igreja se localizava na actual freguesia de São Francisco, onde no século XVI se constrói um convento.

No século XV, Alcochete transforma-se na estância de repouso preferida pela corte da época, seduzida pelos bons ares e pela abundância de caça na região.

O rei D. João I vinha descansar a Alcochete com frequência. O Infante D. Fernando escolheu-a para residir e aqui nasceu o seu filho, o futuro D. Manuel I.

D. João II partilhava a mesma preferência e aqui passava longos períodos com sua esposa D. Leonor, motivando alguma nobreza a estabele­cer-se na vila ribeirinha.

Dos finais de quatrocentos aos finais de setecentos, a vila ter-se-á desenvolvido, primeiro à sombra da protecção régia, após a concessão do foral manuelino de 1515, e depois em torno de uma nobreza rural que possuía vastos domínios dentro e fora do termo da Vila.

O povoado foi decerto marcado pela epopeia dos Descobrimentos, quer no plano económico, como fornecedor de madeiras à capital, quer na paisagem do quotidiano, povoada de novos produtos e novas gentes.

O período áureo quinhentista está pa­tente nas obras da Igreja Matriz, no retábulo da Igreja da Misericórdia, na bandeira da Misericórdia, na construção da Capela de Nossa Sra. da Vida, na fundação do Convento dos Recolectos da Ordem de São Francisco.

É ainda para o século XVI que se encontra documentada a existência de um forno de produção de vidro na Barroca d’Alva. No numeramento de 1527-32 refere-se um total de 180 moradores na Vila e 34 no termo.

Nos inícios do século XVII, a documentação aponta já 360 fogos e 1902 pessoas.
Nas centúrias seguintes, Alcochete tornou-se um representativo centro produtor de sal, o que sustentou o desenvolvimento económico do Concelho.

Em meados do século XVIII, navegavam do porto de Alcochete para Lisboa barcas carregadas de sal, lenha e carvão. De salientar ainda, neste século, as valiosas iniciativas e benfeitorias do industrial Jacome Ratton na Barroca d’Alva, onde chegou a criar um viveiro de amoreiras brancas tendo em vista as necessidades da Real Fábrica da Seda.

O século XIX em Alcochete foi marcado pela perda e pela restauração da autonomia do Concelho, motivadoras de fortes reacções populares e pela acção filantrópica e protectora do 3.º barão de Samora Correia à Misericórdia local, a quem doou avultados bens, entre os quais um palácio onde viria a fundar-se um asilo para idosos, instituição que perdurou até aos nossos dias.

A decadência progressiva da pesca, da navegação fluvial e da salicultura fez-se sentir a partir de meados do século XX, passando a predominar a agricultura e alguma actividade industrial, empregadoras de um concelho demograficamente estável.

A identidade colectiva de Alcochete centra-se hoje na afirmação das colectividades ligadas à música e ao desporto, nas tradições de cariz ribatejano de exaltação do touro, do cavalo e do campino, nas festividades religiosas ligadas ao culto de São João e de Nossa Sra. da Atalaia. Na era pós-ponte Vasco da Gama, Alcochete respira ainda, nos bairros do seu núcleo histórico, as vivências e as vocações consolidadas ao longo dos séculos.











Município português, pertencente ao distrito de Setúbal, composto por três freguesias (Alcochete, Samouco e São Francisco). Em termos demográficos, a população, em 1991, era de cerca de 10 200 residentes para uma área bruta de 94 km2, e a variação da população residente entre 1960 e 1991 foi de 10%.

O município, que integra a Área Metropolitana de Lisboa, tem como limite norte o rio Tejo.

A economia baseia-se na indústria agro-pecuária, na silvicultura (indústria da transformação de madeira) e na indústria de conservas (de tomate do Ribatejo, e de sardinha de Setúbal). A actividade piscatória apresenta-se em forte declínio.

A vila de Alcochete localiza-se na margem esquerda do rio Tejo. A sua excelente localização, face a Lisboa, e a sua excelente acessibilidade marítima/fluvial conferiram-lhe importância. A vila, que é sede de município, registava, em 1991, 3200 residentes.



O património edificado inclui a igreja Matriz, a ermida de Nossa Senhora da Vida e a igreja da Misericórdia. O seu património natural é riquíssimo, uma vez que uma parcela do território municipal está afecta à Reserva Natural do Estuário do Tejo.



Fundada em 850 a.C., esteve na posse de suevos, vândalos e árabes. A partir do reinado de D. João II, que aí estabeleceu a sua residência de Verão, Alcochete tornou-se importante. Foi vila-berço de D. Manuel I que, mais tarde, lhe havia de conceder foral.

quinta-feira, 27 de março de 2008

TELHADOS DE LISBOA -LUIZA CAETANO



TELA DE LUIZA CAETANO- TELHADOS DE LISBOA (ANOITECENDO)
Respeitem os direitos autorais)




Luiza Caetano





Portuguesa e universal com certeza



Ela é uma pintora portuguesa com certeza. Seja pela sua história de vida ou pelas telas que cria, Luiza Caetano fascina aqueles que conhecem o seu trabalho, tanto pela versatilidade de temas como pela capacidade de inovar ao enfocar os mais variados aspectos da vida dos saloios lusos, ou seja, aqueles camponeses que vivem nos arredores de Lisboa. No entanto, além desse visível regionalismo, a forma artística de que a artista se vale ao tratar desses temas, dá ao seu trabalho uma profunda dimensão universal.

Nascida na aldeia de Venda do Pinheiro, em Mafra, perto de Lisboa, em 1946, Luiza teve uma infância pobre semelhante a de muitas mulheres da região, habitada por pessoas pouco letradas. No entanto, foi nesse universo que viu imagens que cristalizaria mais tarde em quadros, como Aldeia saloia, Burro saloio ou Festas da minha aldeia.

Luiza, que se define "órfã de pais, filhos e maridos", começou a trabalhar numa usina de tecelagem, como operária, aos 11 anos de idade. Aos 18 anos, mudou para Lisboa. Passou a viver então a rotina de trabalhar durante o dia e estudar à noite. Formou-se assim em Filosofia e começou a escrever poemas e contos, publicando alguns em jornais.Material para isso não faltava à observadora e inquieta Luiza, que viajou por Ásia, Europa, México e Índias, de avião, de carona, enfim, da forma que conseguia. Nesse período desenvolveu também o amor pela pintura. Começou então a freqüentar exposições e a pensar em desenhar algo, mesmo sem ter cursado qualquer academia de arte, fato que a caracteriza como autêntica naïf.

Em 1988, ocorreu o grande estalo. Luiza comprou pincéis, tintas e telas. "Comecei a borrar tudo quanto me rodeava", conta. O resultado chamou a atenção de um amigo pintor, que levou suas telas para a Galeria de Arte do Casino Estoril, prestigiado espaço português situado num complexo tipo Las Vegas.
Luiza foi aceita no Salão Naïf local, realizado anualmente e considerado um dos melhores da Europa, e começou uma carreira que hoje inclui exposições em Portugal e no exterior, principalmente Espanha, França, Alemanha, Cabo Verde, Bélgica, EUA e Brasil, além de integrar importantes acervos internacionais e de ter participado da fundação em 1989, da Associação de Pintores Primitivos Modernos de Portugal .

Luiza integrou ainda a exposição inaugural do Museu de Arte Primitiva Moderna de Guimarães, em Portugal, com dois quadros bem distintos: um paradisíaco Adão e Eva perante a maça do pecado e uma visão da Ponte 25 de abril com uma cruz inclinada como a abençoar o rio Tejo. Essa pequena intromissão do fantástico na tela dá um charme todo especial ao trabalho de Luiza e a destaca no panorama dos naïfs portugueses.

Premiada pela Embaixada de Portugal em Cabo Verde, em 1996, e no XVII Salão de Arte Naïf, Galeria do casino Estoril, em1997, Luiza não hesita em definir o trabalho que faz. "Pintar representa um escape onde liberto as tensões e o estresse do dia-a-dia, onde cristalizo algumas emoções e recordações. A pintura veio substituir a necessidade que tinha de escrever e, de fato, desde que pinto, não consegui escrever mais poesia ou contos", afirma. Ela até arrisca uma explicação para isso: "Trabalho nos escritórios de uma grande multinacional, a Renault, onde as minhas funções incluem exatamente por passar o dia a escrever."Entre os pintores que a motivam a seguir em frente com seu ofício de pintora, Luiza destaca Henri Rousseau, o pai dos naïfs; Frida Khalo e Diego Rivera, que já pintou juntos; além do colombiano Botero e da brasileira Tarsila do Amaral. Na poesia, cita Manuel Bandeira, Florbela Espanca, Eugênio de Andrade e Fernando Pessoa, a quem também já retratou ao lado de Charles Chaplin, em frente ao célebre Café Lisboa.

Entre os escritores, há uma interessante preferência pelos grandes mestres do realismo fantástico, como Kafka e Gabriel García Márquez, além do conterrâneo José Saramago. Suas telas, em certo aspecto, às vezes se aproximam dessa tendência, pois, embora partam de situações cotidianas sempre tem algum elemento, por menor que seja, de irrealidade, que atribui alguma simbologia à tela.

Esse recurso se torna mais evidente no tratamento que a artista portuguesa dá às proporções, como ocorre, por exemplo, no quadro O Fado – Homenagem a Amália Rodrigues, em que a grande cantora de fado é mostrada quatro vezes maior do que os espectadores do seu show e os músicos que a acompanham, além das presenças significativas e misteriosas, nos azulejos das paredes da casa de fado, de Santo Antônio de Lisboa e de Fernando Pessoa.

Além das aldeias e cenas saloias já mencionadas, Luiza pinta recantos de Portugal, como Guimarães – Música na Praça da Oliveira e Cegonhas brancas no Castelo de Arraiolos. A história de Portugal também comparece em seus trabalhos, merecendo destaque a tela Festejando o 25 de abril no Pelourinho. Homens, mulheres e crianças dançam e cantam, todos com os tradicionais cravos vermelhos que coroaram a democracia lusa.Quadros como Partida de Vasco de Gama para a Índia, que exalta o empreendimento marítimo luso, Terras de Vera Cruz, em que as praias brasileiras aparecem como locais paradisíacos, com coqueiros, aves e ondas calmas, e Sermão do Padre Antônio Vieira aos índios do Brasil, marcado pela presença de araras coloridas que contrastam com as velas brancas das caravelas portuguesas, confirmam a preocupação da artista com as raízes portuguesas.

Em outubro último, quando esteve no Brasil para a abertura da exposição Naïfs Portugueses Redescobrem o Brasil, o cônsul da Suíça no Rio de Janeiro pediu que ela pintasse uma tela relativa aos descobrimentos portugueses, com as caravelas chegando ao Brasil, baseado justamente em quadros da artistas sobre essas temática.

Luiza relutou, mas aceitou a tarefa. "É difícil para mim trabalhar por encomenda, mas vou recriar o tema. Gosto muito de desafios ", declarou. Seguramente ela não terá dificuldades, pois em telas como Va, pensiero e Deusas do rio a relação entre embarcações e a água é tratada com simplicidade e toques de criatividade.

O ecletismo dos temas de Luiza assombra pela diversidade. Se as festas populares de Lisboa, no conhecido bairro da Alfama, não podiam faltar numa autêntica pintora lusa, como ocorre em Prece das noivas a Santo Antônio; o universo agrário, quando presente, geralmente também é mostrado em cenas alegres, como Apanhadores de melão ou Apanhando tomate, alem de um coloridíssimo Homem de malmequeres, vendendo suas flores em uma rua no centro do quadro. Ao fundo, centenas de pequenas manchas de diversas tonalidades, indicando os mais variados tipos de plantações.

Há ainda A orgia do vinho, em que homens e mulheres aparecem tocando instrumentos e pisando uvas. Na parte superior do quadro, moinhos de vento dão harmonia à cena e, à direita, um senhor de smoking bebe, imerso em luxo, o resultado do árduo trabalho dos camponeses.
Também há cenas mais românticas, como Namoro, em meio a um campo todo florido, ou uma moça sozinha num campo igualmente paradisíaco, em Malmequer... Bem me quer, mas a força maior de Luiza parece estar justamente na forma original que mostra o cotidiano da vida saloia. As imagens surgem com naturalidade, sem afetação, encantando à primeira vista.

Observar atentamente as telas de Luiza Caetano é um descanso para os olhos. Olhar as imagens que nos oferece constitui não só uma visita a Portugal, mas, acima de tudo, um mergulho num universo de pinceladas precisas e decididas que dão aos seus quadros uma dimensão universal, colocando-a entre as principais expressões da pintura naïf em âmbito mundial, já que, a artista consegue extrair aquilo que há de universal na vida saloia portuguesa

TELHADOS DE LISBOA







sábado, 15 de março de 2008

"Família"





TELA FERNANDO BOTERO

Una Família



Família




Minha mãe,
sagrada morada,
minha única família!...

Sempre
que (re)crio
intimidade,
previno
a Deus
que não interfira.

Vivo num t zero,
alugado,
onde pode,
bem arrumado,
caber todo o amor do mundo.

Minha mãe,
minha única família!...


joão m. jacinto

De Manuel Marques



Estava mesmo farto de andar
de rodopiar pela estátua do Marquês
e do seu leão verde, cheio de ferrugem
com vista para o Tejo
e quis passar pela estrada
qual super homem
sem o super
e ossos de aço
apenas ia atrás da Marquesa
de Alorna ou tinha sarna
Lá atrás o Pessoa
separava o sal do azar
e muitos anos depois
alguém os juntou de novo

E levantei voo
feito urubu à cata de algo morto
talvez na Estufa
talvez uma trufa
chocolate para me extasiar
antes do juizo final
aterrei no Parque
de capa azul
e logo houve quem me chamasse Murcão
o cão rosa de José Abrantes
quem pensavam que era?

Sentei-me num banco de jardim
ainda não havia a Feira do Livro
as turras dos senhores da Câmara
apenas me ia encontrar
com os descendentes
de algum inglês da realeza
de caneca na mão
outro inglês a amparar
e algum hino de Manchester
ou talvez da zona fina de Londres

Da próxima vez que vier ao Parque
vou à estufa e depois relembrar a Diva
Amália na voz de todos nós
e num Jardim mais a norte!

--
Publicada por Manuel Marques em Regresso a Lisboa a 3/12/2008 11:22:00 PM

sábado, 8 de março de 2008

Parabéns a todas as Mulheres!

Todos os dias !

"MULHER - MÃE"


"MULHER - MÃE"

Respiras a terra das palavras
num veio de água uterino
lastro de sangue criador

Raíz! Tronco! Seiva!
Flor aberta no caudal do rio
Oblíquo desejo!
Púrpura secreta!


Mulher,
em nome de um rótulo de seda
a suprema sina de seres
em nome de todas as mulheres
sagrada origem e desígnio

Mãe de todas as Mães

luizacaetano

8 de Março 2008

EVA


Tela Jack Vettriano



Eva

Já te basta a condição de parir,
de carregar as culpas da traição,
na originalidade do pecado
envenenado de maçã.
Porque te seduziu a serpente,
confrontaste a verdade da ciência
e do homem que criou Deus e o paraíso.
Foste clonada da costela de Adão,
planeada a preencheres
o vazio da solidão,
abrires-te à fecundação,
nunca pondo em causa,
o complexo da frustrante virilidade,
que te magoa as entranhas,
para que se cumpra a continuidade,
desejando-se que em dores sangrando,
nasça de ti um varão.
Outra filha da puta, não!
Criará sentimentos de contradição.
Serves para servir e para amar,
escrava mal amada,
cobiçada em vícios, prazeres…
Mal comparada, desprezada...
Sentes o infortúnio e a mágoa,
procurando sempre cumprir
e ser recompensada
em gratidão por deveres.
Se a coragem manifesta interrogações,
és amaldiçoada, contrariada, maltratada...
Se procuras corromper as amarras,
és apagada por quem usufrui,
as ferramentas da superficialidade
do conviver e do poder.
Se negas o contrato de união,
submissa à constante violação
e à categoria de esbarrigadeira,
passas a meretriz rafeira,
sem eira, nem beira,
que viva na clandestinidade da escuridão,
sem existir outra qualquer opção...

Mas a mulher descobriu as fraquezas
dos homens que carregou no ventre.
Aguentou a lonjura do tempo moralizado,
aniquilando as lanças da brutalidade instintiva,
herança primitiva das leis, da fé e dos costumes,
vencendo as eras e os azedumes...
De esperanças de chegar à igualdade
e assumir-se na importância
da efectiva força da maternidade,
dando à luz, parindo um mundo,
vigorosamente escorreito, humano e profundo.
Sem intento preconceituoso,
de segmentação sexuada,
mas pela união dos corpos em ternura,
na inteligência do amor por amor,
para que tudo seja pelo prazer desta aventura,
no eternizado anseio de viver melhor.

joão m. jacinto