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terça-feira, 3 de junho de 2014

Helena Martins.


Alma vertida...


Cerro meus olhos
Abertos de infinito…
Esponsais sangram
Bálsamos etéreos…
Óbices dissipados
Meus sonhos…
São gotas de orvalho
Pingando…
Diamantes eternos,
Diademas em flor,
Safira esculpida,
Rasgando...
Levas da mente,
Serenamente,
Encetando...
Minha Alma vertida
D´Amor.

Helena Martins

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