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terça-feira, 7 de maio de 2013

Luiza Caetano

ETERNO CRISTAL

Nesse tempo
podíamos até morrer,
voar ou cantar
em cada espera perturbada.

Tu eras um veleiro
que me ancorava
no ilimiar
de cada madrugada!

Eras a música que me soprava
inexplicáveis sinfonias
me ensinava a escutar
os pássaros e as fontes
e os meus dias sem idade.

Desse tempo
em que a luz não nos acordava o sonho,
apenas guardo o cristal
eternamente risonho do teu olhar

Luiza Caetano

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