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quinta-feira, 25 de abril de 2013

José Araújo


CHAMA DA VIDA

O que eu amo sobre meu exterior,
São os pássaros cantando em harmonia.
O que eu odeio sobre meu exterior,
É quando sou obrigado a cair de joelhos.

O que eu amo sobre meu exterior,
É o sussurro suave das folhas nas arvores,
O que eu odeio sobre meu exterior,
É a queda de árvores e devastação da floresta.

O que eu amo sobre meu exterior,
É a brisa do mar e brilho sob um sol de verão.
O que eu odeio sobre meu exterior,
É quando não há mais diversão, só deveres.

O que eu amo sobre meu exterior,
É o impacto das ondas nos rochedos a beira mar.
O que eu odeio sobre meu exterior,
É ter que pisar em calçadas de concreto sem fim.

E assim, prefiro viver meu interior,
Onde existem arvores, folhas, pássaros, terra e sol.
É lá que eu quero sempre viver,
Até que o homem aprenda, a respeitar a natureza.

Entre o exterior e o nosso exterior,
Eu escolhi ser honesto e viver feliz.
Desta vida nada se leva do exterior,
E no final fica apenas nosso interior.

O mundo não gira só do lado de fora,
No coração da Terra há vida interior.
O homem mata nosso mundo exterior,
Não sabe dar valor ao mundo interior.

Ledo engano do ser humano,
Que não respeita os dois lados da vida.
O exterior é matéria, é perecível,
O interior é eterno, jamais terá um fim.

O exterior é como fumaça,
O interior a chama da vida.

Autor: José Araújo

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