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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Francisco Costa

Acorda, Portugal. Ressuscita tuas caravelas,
Singra de novo os mares do futuro, aporta
Outra vez na tua importância adormecida.

Acorda, Brasil, gigante em tamanho e riquezas,
Gente pronta para produzir e alimentar a todos,
A um mundo sequioso de sorrisos e fartura.

Acorda, mãe África. Angola, Moçambique...
Todos os de língua igual e mesmo coração.
Há aí o que apenas supomos, escondido.

Acorda lusófonos de todos os continentes,
Irmanemo-nos em língua, idioma, corações.

Acorda porque, quando acordarmos todos
Certamente o mundo todo não falará português,
Mas saberá que onde alguém falar assim
Estarão todos de fronte erguida, sob a fronde
De uma alternativa para o choro universal.

Francisco Costa.
Rio, 13/02/2013.

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