Branca Lua
Translúcida lua
A mostrar-se nua.
Soluçando acordes
De uma canção sem fim.
Caminha como uma sentinela,
Num indiferente passeio
Na imensidão da noite.
Quando se mostra no firmamento
Vira o arquétipo da paixão.
E no silêncio do espaço
Torna-se ingênua e dança,
Num vestido bordado
De vapores e cores.
Para impressionar-me,
Revela-se branca e pequena
E eu a vigio,
Objeto de meu desejo,
Brilhante pérola de nácar.
Segue presa num colar cósmico,
Deixando-se refletir e embalar,
Entorpecida pela mãe Terra
E pelas marés que tecem o mar.
Rachel D. Moraes.
Translúcida lua
A mostrar-se nua.
Soluçando acordes
De uma canção sem fim.
Caminha como uma sentinela,
Num indiferente passeio
Na imensidão da noite.
Quando se mostra no firmamento
Vira o arquétipo da paixão.
E no silêncio do espaço
Torna-se ingênua e dança,
Num vestido bordado
De vapores e cores.
Para impressionar-me,
Revela-se branca e pequena
E eu a vigio,
Objeto de meu desejo,
Brilhante pérola de nácar.
Segue presa num colar cósmico,
Deixando-se refletir e embalar,
Entorpecida pela mãe Terra
E pelas marés que tecem o mar.
Rachel D. Moraes.
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