Estava coberto pela névoa,
talvez um pouco de névoa fresca,
aqueles versos que eu via na
paisagem branca açucarada,
tentava eu na minha mocidade tardia,
prantear inocentes poesias
pra poder te escrever em folhas brancas...
sim meu bem, cartas que deixarei pra ti,
alguns filamentos do meu amor,
tratados em belas linhas
e juras eternas,
deixarei pra ti
o que escrevi na
vidraça suada também,
naquela tarde fria,
magia que fizemos nus,
corpos dançantes,
amantes ardentes,
som de blues !
Paulo Alvarenga
(Foto minha) |
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