PRENHE
Prenhe na bainha
desfeita
de útero
Sempre
Te segurarei a mão
em meu colo-coração
tronco de seiva-matriz
gerado entre a noite
e a alvorada
duma estranha-encarnação
feita raiz
sem eira nem beira
ou
apenas um ser
na imaginação
de alguma feiticeira
Luiza Caetano
QUANDO EU FOR EMBORA
Apenas quero levar
uma réstea de Luar
que ilumine o caminho!
Lavar a face na fonte
do Arco Íris da vida
Vestir-me de anjo branco
de essência e de emoção
Um voo de ave rasgada
na demência do abraço
Quando eu for...
Um aceno sem regresso
na espessura do verso
na alma lascada do sexo
Apenas quero levar
uma réstea de Luar
um naco do teu carinho
que me ilumine o caminho
LuizaCaetano
"ENCANTAMENTOS"
Toquei o céu
com a minh`alma
quando te conheci
Afaguei as nuvens
num vôo de Águia Feliz
Fui senhora
do universo
num canto desesperado
Cantei versos
no reverso chorado
de cada encantamento
Casei a solidão
vestida de regressos
espessos de algodão
Fiz de cada momento
um altar de preces
onde te santifiquei
Assim inaugurei
a minha Primavera
com os olhos cerzidos
e as penas
dos pássaros feridos
Luiza Caetano
(Tela Luiza Caetano - Homenagem a Florbela Espanca) |
Prenhe na bainha
desfeita
de útero
Sempre
Te segurarei a mão
em meu colo-coração
tronco de seiva-matriz
gerado entre a noite
e a alvorada
duma estranha-encarnação
feita raiz
sem eira nem beira
ou
apenas um ser
na imaginação
de alguma feiticeira
Luiza Caetano
(Tela de Luiza Caetano - Senhora dos Girassóis) |
QUANDO EU FOR EMBORA
Apenas quero levar
uma réstea de Luar
que ilumine o caminho!
Lavar a face na fonte
do Arco Íris da vida
Vestir-me de anjo branco
de essência e de emoção
Um voo de ave rasgada
na demência do abraço
Quando eu for...
Um aceno sem regresso
na espessura do verso
na alma lascada do sexo
Apenas quero levar
uma réstea de Luar
um naco do teu carinho
que me ilumine o caminho
LuizaCaetano
(Luiza Caetano - A Poeta, Escritora, Pintora Arte Naif) |
"ENCANTAMENTOS"
Toquei o céu
com a minh`alma
quando te conheci
Afaguei as nuvens
num vôo de Águia Feliz
Fui senhora
do universo
num canto desesperado
Cantei versos
no reverso chorado
de cada encantamento
Casei a solidão
vestida de regressos
espessos de algodão
Fiz de cada momento
um altar de preces
onde te santifiquei
Assim inaugurei
a minha Primavera
com os olhos cerzidos
e as penas
dos pássaros feridos
Luiza Caetano
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