Um Lugar no Paraíso
Um dia acordei sentindo
Saudades de um lugar.
Comecei a medir o tempo,
A contar as horas
E desenhar mapas.
Uma luz inconcebível
Brotava dos meus olhos.
Uma imagem se formava
Acenando-me do meio
Do pó dos sonhos.
Comecei a decifras sinais.
Estava certa que eles eram um aviso
Sobre eu ter vislumbrado o Paraíso.
Dei para celebrar encontros.
Estabeleci em mim
Uma urgência de viagem
E preparei o dia desse destino.
Os jardins rodeavam o templo
Trazendo o frescor da manhã.
Justifiquei cada flor apanhada,
Para entregar-lhe, junto com
Minha falsa serenidade.
Prometi a mim mesma
Entrar nesse lugar despida de pudores,
Mas meu rosto estava rubro
E meu corpo tremia.
Nascia dentro de mim
Uma musica de promessas.
Desatei-me do que me confundia
E me pus nua.
No pátio de sua casa
Andei em círculos e fui desvendando
Cada eco de seu chamado distante.
Teci para mim uma túnica de orvalho
Para deitar em sua rede.
E senti gritar em minha pele
O último dia de espera.
Rachel D. Moraes
Saudades de um lugar.
Comecei a medir o tempo,
A contar as horas
E desenhar mapas.
Uma luz inconcebível
Brotava dos meus olhos.
Uma imagem se formava
Acenando-me do meio
Do pó dos sonhos.
Comecei a decifras sinais.
Estava certa que eles eram um aviso
Sobre eu ter vislumbrado o Paraíso.
Dei para celebrar encontros.
Estabeleci em mim
Uma urgência de viagem
E preparei o dia desse destino.
Os jardins rodeavam o templo
Trazendo o frescor da manhã.
Justifiquei cada flor apanhada,
Para entregar-lhe, junto com
Minha falsa serenidade.
Prometi a mim mesma
Entrar nesse lugar despida de pudores,
Mas meu rosto estava rubro
E meu corpo tremia.
Nascia dentro de mim
Uma musica de promessas.
Desatei-me do que me confundia
E me pus nua.
No pátio de sua casa
Andei em círculos e fui desvendando
Cada eco de seu chamado distante.
Teci para mim uma túnica de orvalho
Para deitar em sua rede.
E senti gritar em minha pele
O último dia de espera.
Rachel D. Moraes
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