Os teus lábios
cerzidos na distância
são escarpas laminadas
na minha saudade...
_________________________________________________________________________________
Neste íntimo torpor
em que tudo parece ser,
a vida se esbate
num fingimento de existir
Tudo de belo á nossa volta
é poalha de sonho ou ilusão...
_________________________________________________________________________________
Nem sempre quem escreve a beleza, sabe
encontrar a felicidade...
_________________________________________________________________________________
Quero
a quinta sinfonia
num bailado fantástico
e a alegria
murmurante das fontes
e dos moinhos da minha aldeia...
_______________________________________________________________________________
Minha música
em altar de templo pagão
reza aos deuses
os quais
como majestades
de pedra
Jazem esquecidos
e sem emoção...
_________________________________________________________________________________
Deixa-me um sinal
pressentido
entre o vácuo e o manto!
ou o mar!
ou o vento!
ou as velas do meu barco
parado algures
no inevitável
porto das esperas...
_________________________________________________________________________________
Lá fora a água corre
descalça
em avenidas molhadas
ultrapassando as margens
despedaçando as pontes
Destruindo os rios
que pouco a pouco
me ligavam ao cais
Já nem sei se foi o cais
que partiu,
ou se fui eu
cerzidos na distância
são escarpas laminadas
na minha saudade...
_________________________________________________________________________________
Neste íntimo torpor
em que tudo parece ser,
a vida se esbate
num fingimento de existir
Tudo de belo á nossa volta
é poalha de sonho ou ilusão...
_________________________________________________________________________________
Nem sempre quem escreve a beleza, sabe
encontrar a felicidade...
_________________________________________________________________________________
Quero
a quinta sinfonia
num bailado fantástico
e a alegria
murmurante das fontes
e dos moinhos da minha aldeia...
_______________________________________________________________________________
Minha música
em altar de templo pagão
reza aos deuses
os quais
como majestades
de pedra
Jazem esquecidos
e sem emoção...
_________________________________________________________________________________
Deixa-me um sinal
pressentido
entre o vácuo e o manto!
ou o mar!
ou o vento!
ou as velas do meu barco
parado algures
no inevitável
porto das esperas...
_________________________________________________________________________________
Lá fora a água corre
descalça
em avenidas molhadas
ultrapassando as margens
despedaçando as pontes
Destruindo os rios
que pouco a pouco
me ligavam ao cais
Já nem sei se foi o cais
que partiu,
ou se fui eu
quem dele fugiu...
_____________________________________________________________________________
Poemas, pensamentos e quadros de Luiza Caetano.
Todos os direitos autorais da autora.
Se compartilhar, coloque os créditos.
Plágio é crime.
_____________________________________________________________________________
Poemas, pensamentos e quadros de Luiza Caetano.
Todos os direitos autorais da autora.
Se compartilhar, coloque os créditos.
Plágio é crime.
Nenhum comentário:
Postar um comentário