DIÁRIO DE UMA GAIVOTA LOUCA
Hoje as gaivotas fazem o seu concílio na praia.
Praia deserta apenas sulcada pelos meus solitários passos. Não vieste! Não vens ao concílio porque essa liberdade só serve para aprisionar a liberdade dos que te amam!
É confortável o sadismo de quem escolhe e não permite a escolha! Seguirei a lição. Tomá-la-ei para mim!
Voarei novos horizontes, sulcarei tuas fontes buscando apenas o prazer descomprometido e consentido nos momentos de Eros...
Voar é o meu destino, livre e só como Fernando Capelo Gaivota.
Minha senda fica para além da tua fronteira.
Que me dôa! Deixa doer - é nesta forja que alicerço minha força.
Sou anarquista do amor a minha bagagem é a dor. Sou de mim
senhora e senhor, escravo e Deus, carrasco e vítima, inocente e pecador.
Luiza Caetano
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