NADA PARA LEMBRAR
De: Maria Mendes
Nas lentes do tempo o vento me faz companhia.
Preciso partir para onde devo ir?
Dias após dias, o desassossego do meu apego.
A cada passo que dou à consciência
De outra existência em mim.
O vazio arrebatador sufoca-me...
O que falta não é amor.
As labaredas da mente em chamas gritam...
O silêncio é assustador para onde vou?
O desafio não é viver é não saber o caminho a percorrer.
Entre o certo e o errado é incitante a vontade de voar
Na forma de anjo que não sou.
Recordações quase esquecidas das outras vidas
Buscando no interior o que restou das lembranças,
O ilusionismo do mundo atual torna-se um arsenal.
Sentimentos sentidos, vividos, adquiridos
No tempo existente formando uma ponte.
Apenas voar ....
Esperar as asas crescerem para um novo vôo alçar.
Bem vindo à vida.
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