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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Gêneros Poéticos


(Trovadores,Imagem do Cancioneiro da Ajuda,século XIII)


Os gêneros de poesia permitem uma classificação dos poemas conforme suas características.
Por exemplo, o poema épico é, geralmente, narrativo, de longa extensão, grandiloqüente, aborda temas como a guerra ou outras situações extremas. Dentro do genéro épico, destaca-se a epopéia.
Já o poema lírico pode ser muito curto, podendo querer apenas retratar um momento, um flash da vida, um instante emocional.
Poesia é a expressão um sentimento, como por exemplo o amor. Vários poemas falam de amor. O poema, é o seu sentimento expressado em belas palavras, palavras que tocam a alma.

Definição sucinta de poesia: é a arte de exprimir sentimentos por meio da palavra ritmada. Essa definição torna-se insuficiente quando se volta o olhar para a poesia social, a política ou a metapoesia.
Com o advento da poesia concreta, o próprio ritmo da palavra foi anulado como definição de poesia, valorizando mais o sentido.
O poema passa a ter função de exprimir sucintamente e entre linhas o pensamento do eu-lírico.
A narrativa também pode fazer isso, mas a maioria dos poemas, com exceção dos épicos, não se baseia num enredo. A mensagem do autor é muito mais importante do que a compreensão de algum fato.




Licença poética


A poesia pode fazer uso da chamada licença poética, que é a permissão para extrapolar o uso da norma culta da língua, tomando a liberdade necessária para recorrer a recursos como o uso de palavras de baixo-calão, desvios da norma ortográfica que se aproximam mais da linguagem falada ou a utilização de figuras de estilo como a hipérbole ou outras que assumem o carácter "fingidor" da poesia, de acordo com a conhecida fórmula de Fernando Pessoa ("O poeta é um fingidor").

A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas.

(Wikipédia)

2 comentários:

José Heitor Santiago disse...

Estimada amiga Dolores!

Os amigos mesmo longe, quando verdadeira, sincera e altruísta é a amizade estarão sempre por perto.
A poesia é uma grande casa, e a Dolores, mesmo não sendo poeta das palavras, também lá mora. E os poetas admiram-na pela beleza e grandeza de alma que em si habita.
Tenho acompanhado o seu blogue sempre que posso e estou muito feliz com a nossa poeta Luíza Caetano; a poesia portuguesa está em festa!
Quando volto? O tempo é relativo, mas um dia regressarei, em palavras e sentimento.
Deixo-lhe um poema, um dos últimos;

O Dia de Deus

Continuamos infernizados
pelo poder de alguns homens
que sempre nos tentaram governar
em nome de um deus
(recriado à época),
usando-o para nos castrar,
desigualar, pela intolerância,
e reduzir os insubmissos
e a inteligência
à insignificância…
Quando Ele nos quer
o bem da liberdade,
de mãos dadas com o próximo,
conhecedores do Uni verso,
tão grandiosos quanto Ele
e o amor, que só Ele conhece.

Chegará o dia,
de Deus,
que fechará o ciclo dos demónios;
Deus será Deus
e nascerá em cada homem
um templo sagrado.

E jamais, por fanatismo
farão de Deus
um assassino.

Abraços-poema,

jhs

Dolores Jardim disse...

Amigo..poeta e dos bonsssss!

Hoje meu dia,fica mais bonito,mais colorido.

Sua visita,tão querida,suas lindas palavras,sempre tão gentil,e seu poema,que não conhecia.


os adjetivos de nossa língua,são poucos,para o nomear.

Sentimos saudades do amigo,mas sabemos que está presente,sempre,sempre.

Pois os amigos estão cá guardados do lado esquerdo do peito,dentro do coração,onde é a vossa morada!


Não demore muito a voltar..Luiza Caetano,nossa amiga,tem sido um estrondo...ela merece,assim como o amigo também merece todo o sucesso do mundo.


Abraços,saudosos..