Oxalá ela nos brinde com mais um livro poema.
Aguardamos sempre com ansiedade, mas enquanto isso, vou compartilhando aqui com os meus Encantos.
Em meu mundo de encanto,repasso as poesias de amigos e de poetas que me fazem sentir o encanto da vida.
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quarta-feira, 15 de maio de 2013
quarta-feira, 8 de maio de 2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
Luiza Caetano

Quando alguém parte,
reparte
o coração em pedaços
não sobra alma
nem ânimo
nem os braços
pendurados
abraçando o vazio
Não encontro o caminho
no silêncio branco
dos momentos de repulsa,
Nem sei dos meus passos
esquecidos para onde vão,
nem aonde se esconde
a desolação agreste
de quem busca
a ancora de seu navio
Apenas,
um gesto espontâneo
aprisionado algures
em busca da tua sombra
Luiza Caetano
A VIDA É FEITA DE MUDANÇA
Bordo cada dia de amanhã
na comunhão das palavras juradas
à beira mar te amar
por entre plantas crescendo
os cabelos de cada caminho
as mãos tecendo rosas e linho
entre carinhos e juras
as nossas vidas futuras
Navegando cada maré,
- que pena Meu Amor
Tu não saberes nadar...
Mudas então o rumo
da água com que sonhamos
sendo agora outra, a Galé
e o mar tem outra razão
Luiza Caetano
Bordo cada dia de amanhã
na comunhão das palavras juradas
à beira mar te amar
por entre plantas crescendo
os cabelos de cada caminho
as mãos tecendo rosas e linho
entre carinhos e juras
as nossas vidas futuras
Navegando cada maré,
- que pena Meu Amor
Tu não saberes nadar...
Mudas então o rumo
da água com que sonhamos
sendo agora outra, a Galé
e o mar tem outra razão
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Luiza Caetano
ETERNO CRISTAL
Nesse tempo
podíamos até morrer,
voar ou cantar
em cada espera perturbada.
Tu eras um veleiro
que me ancorava
no ilimiar
de cada madrugada!
Eras a música que me soprava
inexplicáveis sinfonias
me ensinava a escutar
os pássaros e as fontes
e os meus dias sem idade.
Desse tempo
em que a luz não nos acordava o sonho,
apenas guardo o cristal
eternamente risonho do teu olhar
Luiza Caetano
Nesse tempo
podíamos até morrer,
voar ou cantar
em cada espera perturbada.
Tu eras um veleiro
que me ancorava
no ilimiar
de cada madrugada!
Eras a música que me soprava
inexplicáveis sinfonias
me ensinava a escutar
os pássaros e as fontes
e os meus dias sem idade.
Desse tempo
em que a luz não nos acordava o sonho,
apenas guardo o cristal
eternamente risonho do teu olhar
Luiza Caetano
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Karla Julia
Karla Julia, já faz parte deste "Meu Encanto", que na verdade é de todos nós.
Com muita satisfação a coloco aqui novamente.
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(Foto minha) |
Perdi minha alma num campo de orquídeas
Do qual envolto em brumas agora ele está
Descalça corria por entre os versos do meu campo
Entoava cantos, dançava poemas, lía seres encantados
Vía noites com sol e dias enluarados.
Perdi meu anjo num campo de orquídeas
Cuja entrada não encontro mais
Quando morrrer, não mais cinzas espalhadas
Nada de cânticos celestes em minha última despedida.
Perdi minha alma num campo de orquídeas
Do qual envolto em brumas agora ele está
Meu corpo, vazio, vagueia a procurar
O perfume dessas flores, desses campos, dessas noites.
Karla Julia
Do qual envolto em brumas agora ele está
Descalça corria por entre os versos do meu campo
Entoava cantos, dançava poemas, lía seres encantados
Vía noites com sol e dias enluarados.
Perdi meu anjo num campo de orquídeas
Cuja entrada não encontro mais
Quando morrrer, não mais cinzas espalhadas
Nada de cânticos celestes em minha última despedida.
Perdi minha alma num campo de orquídeas
Do qual envolto em brumas agora ele está
Meu corpo, vazio, vagueia a procurar
O perfume dessas flores, desses campos, dessas noites.
Karla Julia
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quinta-feira, 2 de maio de 2013
Vieira Calado
Foi um dia igual aos outros dias.
.
Acordei à mesma hora de ontem e de amanhã
vesti-me como os outros dias me vestia
o mesmo emblema me orlou a lapela
o mesmo ideal louco me embutiu a razão
e até os meus sapatos
deixaram as mesmas marcas invisíveis
sobre o caminho de pedra.
Vieira Calado
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Luiza Caetano - "Requiem"
Requiem
Já foram flores,
já foram sonho,
já foram amor os meus dias,
já foram duas mãos unidas
... em prece e felicidade
Agora são mantos suspensos
sob a capa morta
da esperança e da saudade
e o amanhã anda à procura de sentido
de mãos cegas e estendidas
como os primeiros
passos duma criança
Já foram flores,
já foram sonho,
já foram amor os meus dias,
já foram duas mãos unidas
... em prece e felicidade
Agora são mantos suspensos
sob a capa morta
da esperança e da saudade
e o amanhã anda à procura de sentido
de mãos cegas e estendidas
como os primeiros
passos duma criança
Luiza Caetano
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