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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Luiza Caetano - "ERA"









E R A


Era a noite
das nebulosas
tumultuosas e belas
como corpos
luminosos de Chagall

Pleiade de astros
e de estrelas
asas aladas
como cavalos voadores
rumores de festa
e de adeuses
em plena aurora boreal.

Era a música
se escoando
pelos espelhos
interminável e efémera
na absurda transparência
das lágrimas

Era!



(Luiza Caetano)

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Bienal do Livro Internacional de São Paulo 2012

E, chegou o dia que eu tanto esperava!

Lá fui eu, a caminho da Bienal do Livro Internacional 2012 em São Paulo.
Caminhar no meio de tanto livro, sinceramente me deixou arrepiada.
Como é possível, existirem pessoas que nunca tiveram a alegria e a satisfação de pegar um livro nas mãos, saborear as palavras e viajar no tempo e no espaço da literatura.
Pobre país que não dá chance a todos, um país sem leitura não é nada.








Diretamente ao estande da Editora Delicatta, que alegria!
Luiza Moreira, encabeçando e realizando sonhos..editando poetas e escritores, com grande maestria e muita responsabilidade, tudo muito bem organizado... Eu diria perfeitissimo.
Mas, a alegria maior ainda estava a caminho. E aconteceu quando olhando para o lado deparei-me com Carmen Fossari em carne e osso.Que enorme alegria senti ao abraçar de encontro ao peito alguém a quem a tantos anos admiro e estimo.








Lá estava ela, linda deslumbrante com um sorriso nos lábios de fazer sorrir a quem para ela olhasse. Depois dos abraços efusivos, trocamos algumas palavras e assim decorreu à tarde de autógrafos do lançamento de “Lua, Palavra Nua” de Carmen Fossari.






Ao encontro desta maravilhosa Poetisa.Membro da ACLA(Academia Catarinense de letras e Artes)Poemas publicados no Chile, México, Argentina, França, Portugal e Espanha escritora, diretora de teatro, atriz, diretora do Grupo Pesquisa Teatro Novo e Coordenadora da Oficina Permanente de Teatro ambos da UFSC.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Carmen Fossari

ambassadeur Mazin Qumsiyeh Palestine/Israël






t is clear that oppressors spend an inordinate amount of time and
resources to dehumanize their victims. But we humans spend an inordinate
amount of time also trying to suppress our own humanity. To dehumanize
someone is to deprive them of essential human qualities such as
compassion,
individuality, love, and social contact. Making a family line up in the
sun for hours to cross a checkpoint is a form of dehumanizing. It is
dehumanizing to deny medical care, to destroy means of livelihood, to take
someone's land, to put someone in solitary confinement in jail for months
and years, or to tell someone that she is not of God's chosen peopel so
she has lless rights.

Dehumanizing makes it easier for the colonizers to not feel compassion for
their victims as they rob them of their lands and natural resources. In
so doing the occupiers thus also dehumanize themselves because they have to
desensitize themselves to human suffering. But the victims themselves can
also internalize the dehumanization to think of themselves as somehow
unworthy or that their life can only gain meaning if they emulate their
oppressors and thus become oppressors themselves. That is why abused
children may sometimes grow up to abuse their own children. This spiral
of dehumanizing can and must be challenged and the obvious way to do it is
via our efforts to humanize ourselves and others: show compassion, mercy,
love, and connectedness. The styruggle is mostly inward and it is our own
negativism that must be challenged every day, nay every hour. That is the
humanizing struggle that is the hardest struggle of all.
Below are items of interest: read and act on the ones you choose.*


votre indulgence pour les traduction merci





É claro que os opressores gastam recursos e tempo excessivo
desumaniza as vítimas. Mas nós, seres humanos gasto excessivo
quantidade de tempo também para remover a partir de nossa própria humanidade. Para
desumanizar uma pessoa é privada de suas qualidades humanas
essenciais, tais como a compaixão, a individualidade, de amor e contato
social. Que constituem uma linhagem familiar no sol por horas
para cruzar um ponto de verificação é uma forma de desumanização. É
desumanizante para recusar tratamento médico, para destruir os meios de
os meios de subsistência das terras de alguém com alguém em
isolamento na prisão por meses anos, ou dizer a alguém que ele
não é escolhido por Deus. Desumanizante torna mais fácil para o
colonizadores não sinto compaixão por suas vítimas que eles
Tome suas terras e seus recursos naturais. Para garantir
que os ocupantes também para desumanizar-se, porque eles são
dessensibilizar ao sofrimento humano. Mas as próprias vítimas
também pode internalizar a desumanização, considerando como um
alguma forma indigna ou que sua vida só pode fazer sentido se eles
imitar seus opressores e se tornam opressores-se.
Eis porque as crianças vítimas de violência podem às vezes
crescente abuso de seus próprios filhos. Esta espiral de
desumanização pode e deve ser questionada e a maneira óbvia
para fazer isso é através de nossos esforços para humanizar a mesmos e
outros: show de compaixão, misericórdia, amor e o
conectividade. A luta é principalmente para dentro e é nosso
própria negatividade que deve ser desafiada a cada dia, cada
horas. É a luta de humanização que é mais difícil de controlar
todos os.Os seguintes pontos de interesse: ler e agir.

Marilene Pacheco na Bienal do Livro em São Paulo 2012

"Melhores da Poesia Brasileira e Alimento da Alma na Bienal do Livro 2012



Bienal do Livro em São Paulo


Já viram a lista de livros que serão lançados na Bienal? Utilize a busca por autor, título, categoria e/ou editora disponível no nosso site. Navegue e descubra o que mais te agrada. Tem para todos os gostos! - http://ow.ly/cDvuJ

domingo, 5 de agosto de 2012

Luiza Caetano - ‎"EFEMÉRIDES"

‎"EFEMÉRIDES"


Há como que
uma nudez desabitada
em cada palavra
chicotada na raiva
duma rosa descolorida.

Como uma bandeira
teimosamente adejando
lâminas passionais,

nódoas de sangue
manchando o cristal
de outros momentos.

Tantas palavras por dizer!
Tantos sonhos por viver!

Tanto gesto expontâneo
aprisionado,
nas grades douradas
da distância.

Tanta ânsia
desfeita pelo tempo
dum efémero tempo de ser.

Tanto para dar!
Tanto para receber!

Tanto fogo! tanto lume
no sibilino gume
em que morremos.



Luiza Caetano